Avaliação da infiltração marginal em cavidades proximas restauradas com base de resina flow.
Douglas Vieira.
Dissertação
por
D2
Campinas : [s.n.], 2006.
120 p. : il., + 8 anexos.
Dissertação (Mestrado em Dentística) - Centro de Pesqusias Odontológicas São Leopoldo Mandic.
A crescente utilização de resinas compostas em restaurações de dentes posteriores faz com que se aperfeiçoe cada vez mais a utilização de tais compósitos em restaurações de faces proximais. A indesejável formação de espaços entre a restauração e o dente leva a microinfiltração de fluidos bucais e...
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A crescente utilização de resinas compostas em restaurações de dentes posteriores faz com que se aperfeiçoe cada vez mais a utilização de tais compósitos em restaurações de faces proximais. A indesejável formação de espaços entre a restauração e o dente leva a microinfiltração de fluidos bucais e bactérias que podem induzir a sensibilidade pós-operatória e até mesmo a formação de uma nova cárie. O objetivo deste experimento foi avaliar a microinfiltração na interface parede gengival/restauração de cavidade proximal realizada com resina composta microhibrida com base de resina de alta fluidez (flow). Trinta dentes pré-molares humanos íntegros receberam preparos MO padronizados com término em esmalte. Todos os preparos foram condicionados com ácido fosfórico a 37% Super Etch (SDI) durante 15 segundos, aplicou-se adesivo dentário Stae (SDI) (frasco único) em duas camadas, banda matriz de aço Tofflemire (FAVA) fixada em um porta-matriz para auxiliar a confecção do contorno proximal da restauração. As amostras foram selecionadas aleatoriamente para receber três tipos diferentes de restaurações dividas em: Grupo Controle - quatro incrementos de resina microhibrida de forma oblíqua e fotopolimerização de cada incremento de forma progressiva (RADII - SDI); Grupo Teste 1: fina camada de resina flow Wave (SDI) na parede gengival, fotopolimerização progressiva e complementação da caixa proximal da mesma forma descrita para o grupo controle; Grupo Teste 2 - confecção de uma fina parede simulando a parede de esmalte da caixa proximal com uma resina microhibrida ROK (SDI) por meio de três incrementos fotopolimerizados individualmente por fotopolimerização progressiva; após a confecção da parede de esmalte, uma fina camada de resina flow Wave (SDI) nas paredes gengival, axial, vestibular e lingual, fotopolimerização progressiva por 40 segundos e complementação da caixa proximal realizada da mesma forma descrita para o grupo controle. As amostras, depois de restauradas, foram seladas com esmalte para unha, exceto 1,5 cm em torno da interface da parede gengival/restauração e imersas em 2% de azul de metileno por 12 horas. Depois, cortadas com discos diamantados de dupla face (MICRODONT) no sentido mesio-distal no centro da restauração e a infiltração marginal foi analisada (lupa esterioscópica 30X) por três pesquisadores calibrados por meio dos seguintes escores: 0 - ausência de microinfiltração; 1 - microinfiltração de corante até a metade da parede gengival; 2 - microinfiltração de corante após a metade da parede gengival, atingindo ou não a parede axial. A avaliação dos dados foi feita pelo teste não paramétrico Kruskal-Wallis, para a comparação dos grupos experimentais (C, T1 e T2), empregando-se o teste de Comparações Múltiplas para as verificações individuais (Método de Dunn). Os resultados mostraram diferença significativa na microinfiltração nos grupos T1 e T2 em relação ao grupo C, porém não houve diferenças significativas entre os grupos T1 e T2. Conclui-se que a resina flow quando aplicada como uma base na caixa proximal diminui a microinfiltração na interface parede gengival/restauração.
Palavras-chaves: Microinfiltração. Resina flow. Baixa viscosidade. Compósito.
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Palavras-chaves: Microinfiltração. Resina flow. Baixa viscosidade. Compósito.
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Avaliação da infiltração marginal em cavidades proximas restauradas com base de resina flow.
Douglas Vieira.
Avaliação da infiltração marginal em cavidades proximas restauradas com base de resina flow.
Douglas Vieira.
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