A alteração da posição do osso hióide é um assunto pouco relatado na literatura, sendo que a maioria dos artigos relata suas características anatômicas e só ocasionalmente encontram-se considerações a respeito de sua função e comportamento. Esse estudo cefalométrico teve como objetivo avaliar, comparativamente, se a posição vertical e horizontal do osso hióide de indivíduos verticais com mordida aberta, má oclusão de Classe II, divisão 1a, alterou com o tratamento ortodôntico empregando a técnica bioprogressiva de Ricketts. A amostra consistiu de 38 telerradiografias, sendo 19 telerradiografias de indivíduos Classe II, divisão 1a, com mordida aberta, crescimento facial vertical antes do tratamento ortodôntico e 19 telerradiografias após o tratamento ortodôntico. As medidas iniciais e finais das variáveis H-RGn, H-C3, C3-RGn, H-H'e PTV-APH foram submetidas ao teste estatístico não existindo diferença estatisticamente significante entre os dois momentos avaliados. Assim, pode-se concluir que, não houve influência significativa da posição vertical e horizontal do osso hióide com a terapia ortodôntica em pacientes verticais.
Palavras-chave: Osso hióide. Indivíduo vertical. Mordida aberta. Má oclusão de Classe II, divisão 1a.
Ver menos