Este trabalho teve por objetivo analisar comparativamente dois ansiolíticos: diazepam e alprazolam, por meio da pressão arterial, freqüência cardíaca e saturação de oxigênio durante as cirurgias de instalação de implantes osseointegráveis. Cinqüenta indivíduos de ambos os gêneros (14 masculino e 35 feminino) foram tratados com implantes osseointegráveis, 25 indivíduos receberam alprazolam 0,5 mg, e 25 receberam diazepam 5 mg uma hora antes do procedimento cirúrgico. As medidas de pressão arterial, oxigenação e freqüência cardíaca foram registradas por um oxímetro digital nos seguintes momentos: um dia antes da cirurgia, após o preparo pré-operatório, após a anestesia, após a incisão, após a perfuração com broca guia, após a instalação e após a sutura. As avaliações foram feitas em função do grupo e do tempo por análise de variância (ANOVA). A pressão arterial sistólica foi menor no trans-cirúrgico do grupo alprazolam e diazepam e não houve diferença estatística entre os grupos e o tempo. A pressão arterial diastólica foi menor no trans-cirúrgico de ambos os grupos. A oxigenação foi menor durante o trans-cirúrgico em ambos os grupos. A frequência cardíaca foi menor no trans-cirúrgico do alprazolam e maior no trans-cirúrgico do diazepam. Em nenhuma das 50 cirurgias ocorreu qualquer emergência médica relacionada com ansiedade, a pressão arterial mostrou-se quantitativamente mais baixa no trans-cirúrgico e a freqüência cardíaca que é um indicativo de ansiedade teve um valor menor no grupo alprazolam, corroborando com o conceito da necessidade de um ansiolítico pré-operatório. Conclui-se que as medidas de pressão sistólica, diastólica e oximetria alteraram quantitativamente e não foram alterações estatisticamente significantes, já a freqüência cardíaca teve uma alteração quantitativa estatisticamente significante, sendo esta mais baixa no grupo alprazolam.
Palavras-chave: Alprazolam. Diazepam. Ansiedade. Implantes. Pressão arterial. Oxigenação. Freqüência cardíaca.

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