Para restaurar a maxila severamente reabsorvida/atrófica através de uma prótese fixa implanto-suportada, procedimentos de enxertia óssea podem ser utilizados para se criar volume ósseo adequado para a instalação de implantes intra-ósseos. A maxila recentemente enxertada deve permanecer livre da aplicação de carga durante um período de 6 meses para permitir a consolidação e a revascularização do enxerto ósseo no local enxertado. Essa técnica de enxertia óssea tem aumentado o tempo de tratamento, o qual é, algumas vezes, um período entediante e inaceitável socialmente para o paciente. Os implantes zigomaticos podem representar, atualmente, uma alternativa efetiva para a reabilitação da maxila severamente atrófica/reabsorvida. Mesmo nos casos em que um enxerto ósseo anterior é necessário, a necessidade da extensão do enxerto na região posterior pode ser eliminada. Esta técnica reduz o tempo de tratamento de forma signficativa e elimina a morbidade do local doador. A prototipagem tornou-se um importante recurso para o diagnóstico e tratamento com fixições zigomáticas de maxilas severamente reabsorvidas, uma vez que a utilização de biomodelos no planejamento reverso das FZs reduz o custo global do tratamento, possibilita simu- lações cirúrgicas prévias, elimina erros potenciais e conduz a resultados mais previsíveis. O objetivo deste estudo foi, através de uma revisão de literatura, discutir as indicações, vantagens e desvantagens dos implantes zigomaticos, bem como as novas técnicas de implantação zigomática. Além disso, este estudo apresentou a prototipagem rápida como recurso auxiliar no planejamento reverso das FZs.
Palavras-chave: Maxila atrófica. Implantes zigomáticos. Zigoma.
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