Avaliação da prevalência de mordida cruzada posterior na dentição decídua e associação com fatores etiológicos
Themis Ferrer Koff da Costa.
Dissertação
por
D4
Campinas : [s.n.], 2006.
57 p. : il., + 6 anexos.
Dissertação (Mestrado em Ortodontia ) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.
O objetivo deste estudo foi determinar, por meio de exame clínico, a prevalência de mordida cruzada posterior em escolares com dentição decídua e sua associação com possíveis fatores etiológicos. A amostra foi constituída por 200 crianças (90 do gênero feminino e 110 do gênero masculino), com idades...
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O objetivo deste estudo foi determinar, por meio de exame clínico, a prevalência de mordida cruzada posterior em escolares com dentição decídua e sua associação com possíveis fatores etiológicos. A amostra foi constituída por 200 crianças (90 do gênero feminino e 110 do gênero masculino), com idades variando de três a seis anos e três meses, (4,6 anos ± 6,2 meses) do município de Venâncio Aires - RS. Foi observado o tipo de palato, sendo este classificado em palato profundo ou palato normal. Os responsáveis por cada paciente preencheram um questionário sobre hábitos bucais para serem verificados os possíveis fatores que poderiam estar relacionados com a presença de mordida cruzada posterior. Alguns fatores físicos relacionados às vias aéreas superiores também foram investigados, tais como rinite, adenóide e respiração bucal. Na análise dos resultados, observou-se que a prevalência de mordida cruzada foi verificada em 39% das crianças examinadas (n=78), das quais 9,0% (n=7) apresentaram mordida cruzada bilateral, 76,9% (n=60) apresentaram mordida cruzada unilateral funcional e 14,1% (n=11) mordida cruzada unilateral verdadeira. O teste Exato de Fisher (p=0,2705) mostrou que a presença de mordida cruzada não está associada ao gênero. Fatores como rinite, adenóide e respiração bucal não mostraram associação com a presença de mordida cruzada posterior (p>0,05). No entanto, a presença de palato profundo apresentou associação com a presença de mordida cruzada posterior (p<0,0001). Hábitos de sucção digital e chupeta analisados isoladamente não mostraram associação significante com mordida cruzada. Entretanto, a associação desses hábitos foi considerada estatisticamente significativa (p<0,0001) através do teste Qui-quadrado.
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Themis Ferrer Koff da Costa.
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