O objetivo deste trabalho foi avaliar e comparar, aos diferentes métodos, o prognóstico do espaço requerido para caninos e pré-molares permanentes inferiores, por meio de mensurações em telerradiografias à 45 graus para ambos lados, radiografias panorâmicas e em modelos de estudo. Foram utilizados pacientes jovens, brasileiros, de ambos os gêneros, selecionados de documentações ortodônticas já existentes, pertencentes ao arquivo de clínica particular. Fizeram parte os indivíduos que possuíam dentição mista e apresentavam caninos e pré-molares permanentes em estágio de formação e não irrompidos. Estas documentações são compostas de modelos e das radiografias. Inicialmente, foram medidas as larguras do canino, primeiro e segundo molares decíduos em ambos os lados nos modelos de estudo, utilizando-se de um compasso com pontas secas e transportadas a um paquímetro digital para obter as medidas em milímetros. Em adição, foram medidas, da mesma forma, as larguras mésio-distais dos dentes localizados na região anterior, caninos e pré-molares permanentes nas radiografias, em ambos os lados. Foram separados os dados que se apresentavam nos três métodos de avaliação e aplicado à estatística. Os resultados mostraram que as avaliações foram semelhantes entre si. Com relação à avaliação comparativa entre os métodos modelo; telerradiografia 45 graus e da radiografia panorâmica somente na comparação entre os métodos modelo e telerradiografia 45 graus a diferença foi estatisticamente pouco significante. Na comparação com os quatro métodos da literatura, os métodos foram similares. Pode-se concluir que o método que mais se aproximou das medidas reais para os dentes permanentes não irrompidos foi a telerradiografia 45 graus corrigida.
Palavras-chave: Dentição mista. Espaço requerido. Métodos.

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