A coroa total metalocerâmica contribuiu sobremaneira para prótese fixa nos quesitos estética, resistência e função. Por outro lado não é nada conservador, necessitando desgastar grande parte de tecido mineralizado (esmalte e dentina) para obter espaço entre dentes e arcadas a fim de inserir a prótese. Para tanto, idealizou-se técnicas de preparo que pudessem conservar o máximo possível de estrutura dental e proteger o complexo dentina-polpa. São as fundamentadas em sulcos de orientação, na qual pode-se controlar pela espessura da broca a espessura do desgaste. Estudaremos duas técnicas: a "Técnica da Silhueta" que utiliza término em chanfro e desgaste por sulcos de orientações verticais e a "Técnica Inoue-Zanetti" na qual o término é em degrau 135 graus e os sulcos de orientações são horizontais, além de utilizar brocas especialmente desenvolvidas para esta técnica. O objetivo deste trabalho foi comparar as duas técnicas em preparo para coroa total metalocerâmica posterior confeccionada por alunos de graduação, sendo analisada a variável espessura em 5 pontos do preparo: vestíbulo-cervical, terço médio vestibular, oclusal, terço médio lingual, cérvico-lingual. Através das análises estatísticas realizadas, pôde-se observar que não houve diferença estatisticamente significativa nos quesitos avaliados, concluindo-se que, apesar das diferentes metodologias adotadas pelas técnicas, a técnica Inoue & Zanetti é relativamente semelhante à técnica da Silhueta quanto ao resultado final obtido.
Palavras-chave: Espessura de desgaste. Preparo. Coroa Total. Prótese Dentária.
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