Atualmente a implantodontia possui um papel fundamental na odontologia e tornou-se referência em reposição dental através de próteses. Entretanto o grau de sucesso clínico depende de alguns fatores, entre eles o tema deste trabalho: "superfícies dos implantes osseointegráveis". Segundo Elias et al. (2001), os implantes osseointegráveis são comercializados com três tipos de superfície: a usinada, em que é feitas a limpeza, descontaminação, passivação e esterilização do implante após a usinagem; outra com os mesmos tratamentos da superfície usinada sendo que antes da esterilização a imersão em ácidos; e por último com jateamento de uma camada de óxido de titânio ou de hidroxiapatita depositada por plasma "spray", seguido ou não do tratamento com ácido. Os objetivos destes tratamentos são acelerar o processo da osseointegração e facilitar a adesão celular. As superfícies dos implantes osseointegraveis serão citadas como: rugosas, lisas ou usinadas, tratadas com ácidos, jateadas e revestidas com spray de plasma, hidroxiapatita, etc. A partir desta revisão de literatura, os tratamentos de superfícies feitos com método de subtração, possuem superioridade nos testes histomorfométricos e de torque reverso de remoção, em comparação aos implantes de superfície usinada e aos métodos de tratamento de superfície por adição, sendo o método de subtração por oxidação o que apresentou melhores resultados, porém são necessários mais estudos para comprovar tal superioridade.
Palavras-chave: Superfície dos implantes. Tratamento de superfície por subtração. Tratamento de superfície por adição. Ver menos