Muitos métodos de tratamento que não dependam da colaboração do paciente têm sido sugeridos para a correção da má oclusão na Classe II divisão 1ª de Angle. Dentre eles destaca-se o pêndulo de Hilgers, que foi desenvolvido com o objetivo de realizar a distalização dos molares superiores por meio de uma força leve e contínua. A proposta deste estudo consistiu em avaliar cefalometricamente antes e após o tratamento, a distalização dos primeiros molares superiores, a relação molar e o eixo facial, em pacientes em fase de crescimento, portadores da má oclusão de classe II divisão 1ª de Angle e tratados com o aparelho pendulo de Hilgers. Foram avaliados os efeitos da distalização, segundo a distancia da fase distal do primeiro molar superior ao plano perigoideo vertical (DMS/PTV), relação molar (RM) e eixo facial (EF) num período meio de 2,95a. Observou-se que os primeiros molares permanentes foram distalizados 2,7mm, a relação molar teve diferença dos valores inicial e final de 4mm e o eixo facial permaneceu estável. Conclui-se que a distalização por este meio não sofre interferência da presença do segundo molar.
Palavras-chave: Classe II. Pêndulo de Hilgers. Cefalometria. Ricketts.
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