O objetivo deste estudo, in vitro, foi de avaliar a efetividade da remoção de cálculo e a rugosidade da superfície, após a instrumentação radicular utilizando curetas manuais, Gracey # 5-6, 7-8, 11-12 e 13-14, pontas ultra-sônicas lisa e diamantada. Foram utilizados 21 dentes humanos, incisivos centrais e caninos superiores e caninos e pré-molares inferiores, sendo que os mesmos deveriam apresentar cálculo subgengival. Os espécimes foram estabilizados em uma pequena morsa, para facilitar a instrumentação radicular. Foram aleatoriamente tratados usando instrumentos manuais, pontas ultra-sônicas lisas ou diamantadas e em seguida seccionados axialmente na junção cemento-esmalte e 5 mm apicalmente. Em seguida os espécimes foram cortados em quatro faces: mesial, distal, vestibular e lingual ou palatina. Três amostras de cada grupo foram selecionadas para avaliação no rugosímetro e todas as amostras foram avaliadas pela microscopia ótica e eletrônica de varredura a fim de observar a presença de cálculo remanescente. A análise estatística (ANOVA e Tukey) para avaliar a presença de cálculo remanescente e para a rugosidade. Avaliação da ótica e MEV demonstram que a ponta diamantada obteve a menor média rank e p=0,01 e p=0,002, respectivamente. A rugosidade foi maior quando da utilização da ponta lisa (p<0,05) sem diferença estatisticamente significante em relação a ponta diamantada. Os resultados sugerem que todos os instrumentos são efetivos na remoção de cálculo, no entanto parece que os instrumentos ultra-sônicos são mais eficientes que a cureta manual e que a ponta lisa produziu maior rugosidade superficial. Sob a luz da microscopia ótica e de varredura, a ponta diamantada foi mais efetiva na remoção de cálculo, seguida da ponta lisa e curetas. A rugosidade produzida pela ponta lisa foi maior que a ponta diamantada e a cureta.
Palavras-chave: Instrumentação periodontal. Rugosidade. Ponta diamantada. Microscopia eletrônica de varredura. Cálculo remanescente.


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