A osseointegração, é o fenômeno que ocorre entre as fixações em contato direto entre o tecido ósseo periimplantar e a superfície de titânio das fixações. Os autores consideraram que a total submersão da fixação pelo tecido mole periimplantar era um fator indispensável para a obtenção previsível do sucesso desta osseointegração. Tal submersão, tinha como objetivo evitar cargas oclusais funcionais prematuras, ricos de infecção e a migração de células epiteliais ao longo da superfície de titânio da fixação, estabelecendo um protocolo de dois tempos cirúrgicos para instalação das fixações osseointegradas. Estudos subsequentes confirmaram um excelente prognóstico a longo prazo da osseointegração das fixações submersas realizadas em procedimentos de dois tempos cirúrgicos. Numerosos estudos reportaram taxas de previsibilidade e sucesso satisfatório com fixações não submersas realizados em tempo cirúrgico único. Estudos científicos das técnicas cirúrgicas de tempo único e de dois tempos, tanto "in vitro" como em "in vivo", vêm demonstrando as diferenças, peculiaridades bem como as semelhanças encontradas nos tecidos periimplantares. Assim, várias polêmicas norteiam as filosofias dos sistemas de fixações quanto a realização de fixações submersas e não submersas colocados respectivamente em dois tempos cirúrgicos e tempo cirúrgico único. No decorrer dos últimos anos, a previsibilidade, o sucesso e o comportamento histológico dos tecidos periimplantares das fixações osseointegradas realizadas em tempo cirúrgico único vêm sendo cada vez mais estudada e reportada em diversos estudos clínicos e histológicos. Desta forma, não há dúvidas que esta será uma técnica utilizada com cada vez mais freqüência na Implantodontia futura, pois asseguram índices de previsibilidade e sucesso na integração dos tecidos periimplantares muito acima dos 90%. Ver menos