A implantodontia atual é considerada um método seguro de reabilitação oral. Com o sucesso dos implantes osseointegráveis, tornou-se possível restabelecer proteticamente a função e a estética, tanto de indivíduos desdentados parciais como totais. No entanto, com a perda dos elementos dentários, há um processo de reabsorção óssea, que somada a pneumatização do seio maxilar, na região posterior da maxila, resulta em um remanescente ósseo inferior a oito milímetros de altura, o que impossibilita a instalação de implantes. Destaca-se ainda, o fato de ser uma região de difícil acesso, osso de baixa qualidade e de grandes cargas mastigatórias. Em síntese, trata-se de uma região da cavidade bucal não favorável para tratamento com implantes osseointegráveis. Neste estudo, buscou-se por meio da revista da literatura enumerar as técnicas utilizadas para a enxertia e elevação do assoalho do seio maxilar bem como, os materiais de enxerto empregados. Técnicas de enxerto para elevação do assoalho do seio maxilar foram descritas inicialmente com o uso de osso autógeno obtido da crista ilíaca. Hoje, encontra-se na literatura, técnicas de enxerto com materiais alternativos e sítios doadores alternativos que descartam a necessidade de hospitalização e de anestesia geral, como no caso de área doadora da crista ilíaca. Tais materiais, quando comparados ao osso autógeno, apresentam como principal vantagem uma menor reabsorção, porém apresentam um maior tempo de cicatrização. Avaliando os resultados obtidos e descritos na literatura, o osso autógeno é o melhor material de enxerto para ser utilizado nas elevações de seios maxilares, porém, os materiais alternativos podem ser utilizados e apresentam alta taxa de efetividade. Ver menos