A influência da doença periodontal no trabalho de parto pré-termo : estudo epidemiológico realizado no Hospital Santa Cruz situado na cidade de Santa Cruz do Sul - RS
Simone Glesse.
Dissertação
Português
D64
Campinas : [s.n.], 2003.
103 p. : il., 7 anexos.
Dissertação (Mestrado em Periodontia ) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.
A proposta desta pesquisa foi investigar a influência da doença periodontal no trabalho de parto pré-termo, através de um estudo epidemiológico da prevalência de doença periodontal em mulheres internadas
no Hospital Santa Cruz, na cidade de Santa Cruz do Sul -RS -Brasil. Foram examinadas 162 mães... Ver mais
no Hospital Santa Cruz, na cidade de Santa Cruz do Sul -RS -Brasil. Foram examinadas 162 mães... Ver mais
A proposta desta pesquisa foi investigar a influência da doença periodontal no trabalho de parto pré-termo, através de um estudo epidemiológico da prevalência de doença periodontal em mulheres internadas
no Hospital Santa Cruz, na cidade de Santa Cruz do Sul -RS -Brasil. Foram examinadas 162 mães pós-parto, com idade entre 18 e 35 anos, 81 que tiveram parto pré-termo (grupo-caso), e 81 que tiveram parto a termo (grupo-controle), entre os meses de março a dezembro de 2002. As informações sobre o comportamento, a história de saúde e os resultados da gravidez atual foram obtidas através da análise do prontuário, e de entrevista com as mães. O exame clínico periodontal foi executado utilizando-se o índice gengival
(LGE & SILNESS, 1963), o de placa (SILNESS & LGE, 1964), e o índice de extensão e severidade (CARLOS et aI., 1986). As mães do grupo-caso apresentavam piores condições de higiene bucal e inflamação gengival mais
severa que as mães do grupo-controle. A prevalência de periodontite foi maior nas mães do grupo caso (38,3%), do que nas mães do grupo controle (18,5%), assim como as médias da extensão e da severidade da doença periodontal foram significativamente maiores nas mães do grupo caso do que nas mães do grupo controle (p<0,001). Todas as mães apresentavam periodontite generalizada leve (PGL). Por meio do cálculo da razão de chances, verificou-se que mães com PGL têm 2,7 vezes mais chance de ter bebê prematuro do que mães sem periodontite; e que mães com inflamação gengival severa (IGS) e IGS associada à PGL têm 12,1 vezes mais chance de ter um bebê prematuro do que mães com inflamação gengival branda,
inflamação gengival moderada (IGM) e IGM associada à PGL. Nenhum dos fatores de risco tradicionalmente conhecidos demonstrou uma associação estatisticamente significativa com a prematuridade. Verificou-se uma
associação entre doença periodontal e parto pré-termo e, portanto, sugere-se que a avaliação e o tratamento periodontal sejam inseridos no programa de cuidados pré-natais para minimizar a chance de ocorrência de prematuridade e para que, além disso, se aumente a qualidade de vida das futuras mães. Ver menos
no Hospital Santa Cruz, na cidade de Santa Cruz do Sul -RS -Brasil. Foram examinadas 162 mães pós-parto, com idade entre 18 e 35 anos, 81 que tiveram parto pré-termo (grupo-caso), e 81 que tiveram parto a termo (grupo-controle), entre os meses de março a dezembro de 2002. As informações sobre o comportamento, a história de saúde e os resultados da gravidez atual foram obtidas através da análise do prontuário, e de entrevista com as mães. O exame clínico periodontal foi executado utilizando-se o índice gengival
(LGE & SILNESS, 1963), o de placa (SILNESS & LGE, 1964), e o índice de extensão e severidade (CARLOS et aI., 1986). As mães do grupo-caso apresentavam piores condições de higiene bucal e inflamação gengival mais
severa que as mães do grupo-controle. A prevalência de periodontite foi maior nas mães do grupo caso (38,3%), do que nas mães do grupo controle (18,5%), assim como as médias da extensão e da severidade da doença periodontal foram significativamente maiores nas mães do grupo caso do que nas mães do grupo controle (p<0,001). Todas as mães apresentavam periodontite generalizada leve (PGL). Por meio do cálculo da razão de chances, verificou-se que mães com PGL têm 2,7 vezes mais chance de ter bebê prematuro do que mães sem periodontite; e que mães com inflamação gengival severa (IGS) e IGS associada à PGL têm 12,1 vezes mais chance de ter um bebê prematuro do que mães com inflamação gengival branda,
inflamação gengival moderada (IGM) e IGM associada à PGL. Nenhum dos fatores de risco tradicionalmente conhecidos demonstrou uma associação estatisticamente significativa com a prematuridade. Verificou-se uma
associação entre doença periodontal e parto pré-termo e, portanto, sugere-se que a avaliação e o tratamento periodontal sejam inseridos no programa de cuidados pré-natais para minimizar a chance de ocorrência de prematuridade e para que, além disso, se aumente a qualidade de vida das futuras mães. Ver menos
Localização no acervo: D D64 1988
Saba-Chujfi, Eduardo
Orientador
A influência da doença periodontal no trabalho de parto pré-termo : estudo epidemiológico realizado no Hospital Santa Cruz situado na cidade de Santa Cruz do Sul - RS
Simone Glesse.
A influência da doença periodontal no trabalho de parto pré-termo : estudo epidemiológico realizado no Hospital Santa Cruz situado na cidade de Santa Cruz do Sul - RS
Simone Glesse.
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