Avaliação da estabilidade de implantes instalados em rebordo alveolar previamente enxertado com micropartículas dentárias autógenas [recurso eletrônico] : análise por frequência de ressonância
Lyra Mariano de Mauro
Dissertação
por
Campinas : [s.n.], 2023.
54f. : il.
Dissertação (Mestrado em Implantodontia) - Faculdade São Leopoldo Mandic
O risco da reabsorção do alvéolo ósseo pós-extração dentária pode comprometer a instalação de implantes dentais. Nestes casos pode ser necessário a utilização de técnicas de preservação alveolar para diminuir a quantidade da alteração dimensional. Ainda hoje não existe um consenso sobre qual...
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O risco da reabsorção do alvéolo ósseo pós-extração dentária pode comprometer a instalação de implantes dentais. Nestes casos pode ser necessário a utilização de técnicas de preservação alveolar para diminuir a quantidade da alteração dimensional. Ainda hoje não existe um consenso sobre qual biomaterial seria o ideal para este preenchimento alveolar, além de que as análises têm sido tradicionalmente efetuadas apenas por imagens da área enxertada e não sobre a estabilidade dos implantes instalados. Recentemente, o uso de micropartículas dentárias autógenas substituindo os enxertos autógenos e xenógenos nas técnicas de reconstrução óssea vem se mostrando uma alternativa promissora. Com isso, o objetivo da pressente pesquisa foi o de analisar a estabilidade de implantes instalados em rebordo alveolar cicatrizado, previamente enxertado com micropartículas dentárias autógenas. Foram selecionados sete pacientes e instalados 14 implantes osseointegráveis cilíndricos de 3,75 x 11 mm, distribuídos em dois grupos: Grupo controle (GC) (n=5) implantes instalados em alvéolos preenchidos por coágulo sanguíneo e Grupo Teste (GT) (n=9) implantes instalados em alvéolos previamente preenchidos com microparticulas dentárias autólogas derivadas do próprio elemento dentário extraído e recobertos com membrana de fibrina rica em plaquetas. As aferições de estabilidade foram realizadas por meio do equipamento Osstell, após instalação de transdutores, e avaliadas em dois tempos: T1 (imediatamente após a instalação dos implantes ) e T2 (4 meses após a instalação dos implantes). Em todos os grupos a estabilidade foi definida como sendo o coeficiente de estabilidade do implante (ISQ), medido nas faces vestibular e palatina. A mediana dos valores de ISQ no grupo GC em T1, para as faces vestibular e palatina foram 73 e 75, respectivamente. Por outro lado, para GC em T2, os valores foram 79 e 80, respectivamente. No grupo GT, as medianas em T1 foram 73 e 73 e em T2 de 74 e 78, respectivamente. A análise estatística não mostrou diferença significativa entre os grupos. Pôde-se concluir que a preservação alveolar utilizando micropartículas dentárias autógenas não influenciou a estabilidade de implantes instalados após cicatrização alveolar.
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Pelegrine, André Antonio
Orientador
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