Cada vez mais o uso do enxerto de tecido conjuntivo tem sido usado na prática clínica como forma de promover uma menor perda vertical e horizontal da mucosa vestibular associado a uma estética superior. No entanto, ainda é necessário realizar novos estudos sobre o assunto para determinar se o uso de enxerto de tecido conjuntivo oferece resultados peri-implantares mais eficazes. Isso se deve ao fato de que a maioria dos artigos publicados apresenta limitações significativas, como um pequeno número de pacientes e a possibilidade de viés de seleção. Nesse contexto, o presente estudo tem como objetivo conduzir uma revisão de literatura de modo a avaliar a importância do enxerto de tecido conjuntivo para a estética e a saúde peri-implantar. Para tal, foram revisados artigos indexados no PubMed e publicados entre 2018 e 2024. Baseando-se na meticulosa análise dos artigos científicos selecionados para esta revisão, é possível concluir que o enxerto autógeno de tecido conjuntivo retirado do palato ou da tuberosidade maxilar é representado como o padrão ouro para espessamento de tecidos moles e que há evidências limitadas que sugerem que seu uso se associa a melhores resultados estéticos e de saúde peri-implantar em comparação com locais não aumentados. No entanto, devido as desvantagens desse recurso terapêutico, em situações clínicas especificas, o implantodontista pode recorrer as matrizes de colágeno. Ver menos