O crescente interesse por laminados cerâmicos na Odontologia Estética traz desafios relacionados à sua espessura e translucidez, complicando a seleção de cor e, principalmente, a sua longevidade como o aumento do risco de manchamento. Fatores como a escolha do cimento, técnicas de cimentação, espessura e propriedades da cerâmica afetam a incidência de manchas e a estabilidade da cor ao longo do tempo. Dessa forma, tendo em vista a constante evolução da tecnologia de materiais e técnicas na odontologia, destaca-se a necessidade de atualização e aprofundamento contínuo no entendimento dessas questões. Portanto, o objetivo do presente estudo foi avaliar as possíveis causas do manchamento em laminados cerâmicos após a cimentação na odontologia estética, explorando a relação entre esse fenômeno e variáveis como tipos de cimentos e suas características, técnicas de cimentação empregadas, espessura e propriedades específicas da cerâmica utilizada, além da avaliação da estabilidade da cor ao longo do período de uso clínico. Através de uma revisão detalhada da literatura, pode-se observar que a natureza translúcida dos laminados, a escolha e aplicação inadequadas de cimentos resinosos e a exposição a fatores externos, como hábitos alimentares e cuidados orais inadequados, são as principais causas de manchamento. Os estudos ressaltam estratégias eficazes de prevenção e gerenciamento, incluindo a seleção meticulosa de materiais com alta resistência à descoloração, o controle adequado da espessura da cerâmica x desgaste dental do preparo, o emprego de técnicas avançadas de cimentação e a ênfase na educação do paciente para manutenção e higiene oral. Esses achados sublinham que o sucesso na prevenção e cuidados com relaçao ao manchamento em laminados cerâmicos depende da seleção criteriosa de materiais, preparos dentais adequados, técnicas avançadas de cimentação e uma abordagem integrativa envolvendo a educação e o engajamento do paciente. Ver menos