O objetivo do trabalho foi mostrar os diversos tipos de cimentos resinosos e de agentes de união presentes no mercado odontológico, comparando as resistências de união às cerâmicas e seus protocolos de cimentação. Foi avaliada qualitativamente a interface entre dente e cimentos resinosos, a composição básica dos agentes de união e seus mecanismos de adesão, os modos de polimerização e estabilidade de união aos diversos cimentos resinosos e ao substrato dentário. A resistência de união dos cimentos resinosos convencionais e cimentos resinosos autoadesivos aos tecidos dentários e as cerâmicas foram analisados. Os cimentos resinosos convencionais apresentam maior resistência de união às cerâmicas de dissilicato de lítio, cerâmicas feldspáticas e cerâmicas feldspáticas reforçadas por leucita. Os cimentos autoadesivos quando precedidos de condicionamento ácido de esmalte e aplicação de adesivos autocondicionantes que contém (10 MDP e o mecanismo ABRZ em sua fórmula), no substrato dentário apresentam resistência de união aumentada às cerâmicas de oxido de alumínio e de zircônia que foram submetidas à pré- tratamentos de superfície, porém mais estudos são necessários para melhor evidenciar esses mecanismos de adesão Ver menos