Apesar de a má oclusão classe III apresentar um baixo índice na população, o seu tratamento precoce é um grande desafio para o ortodontista devido à dificuldade de diagnóstico em momento oportuno, à dependência na cooperação do paciente e por ser um tratamento que não oferece, muitas vezes, boa estabilidade a longo prazo devido à falta de controle no crescimento mandibular. O maior percentual desse tipo de má oclusão apresenta envolvimento maxilar, necessitando de expansão e protração da mesma para sua correção. O objetivo desse trabalho foi avaliar, através de uma revisão de literatura, em diferentes plataformas de pesquisa de artigos científicos (Lilacs, Scielo, Plataforma Capes, Bireme, Pubmed) entre os anos de 2013 a 2023, as indicações e protocolos de tratamento em pacientes classe III em fase de crescimento, bem como, o protocolo de tratamento utilizado e idade mais favorável ao sucesso do tratamento. O movimento maxilar resultante dessa mecânica favorece o perfil do paciente, trazendo uma compensação dentária e óssea para a má oclusão. Esses resultados são otimizados desde que a intervenção seja realizada no período em que a criança está na fase de crescimento. Ver menos