Os materiais metálicos foram e são utilizados na confecção em estruturas de prótese sob implante, porém possuem módulo de elasticidade diferente do osso, além da sua rigidez que não permite uma distribuição favorável de forças até o implante. Nos últimos anos têm ocorrido várias pesquisas com o intuito de encontrar materiais alternativos aos metais para reabilitações orais, com características físico-mecânicas adequadas e biologicamente compatíveis, o poli-éter-éter-cetona é um dos mais promissores, devido às suas propriedades físicas favoráveis, como resistência mecânica, e módulo de elasticidade próximo ao do osso, além de excelente biocompatibilidade, osteo condutividade, pouca adesão de placa, estética, ser não inflamatório e pouco tóxico, alta resistência ao desgaste, taxa de corrosão zero e absorção de água extremamente baixa. Pelo fato de ser utilizado em várias aplicações médicas, despertou interesse na área odontológica e da implantodontia. Desde então tem sido usado para confecção de implantes dentários, pilares intermediários, cicatrizadores e barras. A maioria dos estudos investiga a relação entre os efeitos dos pilares de titânio e zircônia, entretanto, há poucos artigos na literatura que discutem o uso temporário ou permanente de polímeros como pilares Este trabalho teve por objetivo apresentar as aplicações do PEEK como material alternativo em componentes na implantodontia. Apesar da limitação deste trabalho, foi possível concluir que o PEEK ainda é um material que precisa ser mais estudado na aplicação clínica da Implantodontia, para que possa comprovar que possui algum benefício frente ao titânio ou outros materiais mais comumente utilizados na confecção de componentes. Ele se mostra como um material alternativo, porém que não apresenta grandes vantagens que o justifiquem como primeira escolha na troca pelo titânio ou outros materiais. Ver menos