Foi realizada uma revisão de literatura com o objetivo de avaliar a viabilidade dos implantes curtos quando comparados a implantes convencionais utilizados em regiões atróficas após reconstruções ósseas. Foram realizadas buscas bibliográficas nas plataformas eletrônicas PubMed e Google acadêmico. Alguns fatores estão diretamente ligados ao sucesso dos implantes curtos. Dentre eles, tratamento de superfície, melhoria na geometria dos implantes, com maior número de espiras e em maior tamanho. Utilizar o diâmetro maior possível, já que este é mais eficaz na distribuição das tensões que o comprimento do implante. Implantes múltiplos com as coroas esplintadas, minimizar forças oblíquas horizontais, forças sempre no longo eixo dos implantes, cirurgias em duas etapas e boa densidade óssea, o que ajuda também na estabilidade primária. Foi possível concluir a partir deste estudo que os implantes curtos representam uma alternativa viável de tratamento na reabilitação de regiões atróficas. Possibilitando ao paciente o acesso a um tratamento de menor custo, menor duração e menor morbidade, proporcionando uma melhor aceitação do tratamento pelo paciente. Entretanto, algumas limitações deste estão em alguns trabalhos incluídos com curto período de acompanhamento. Logo, são necessários mais estudos a longo prazo das taxas de sobrevivência, sucesso e longevidade dos implantes curtos. Ver menos