Avaliação da resistência de união de três sistemas de retentores intrarradiculares cimentados em condutos radiculares amplos [recurso eletrônico]
Claudia Fabiana Brazil Pinto
Tese
Português
Campinas : [s.n.], 2023.
41f.
Tese (Doutorado em Clínicas Odontológicas) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic
O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência de união à dentina radicular, através do teste push out, de três retentores intrarradiculares, sendo pino de fibra de vidro anatômico, pino de fibra de vidro com luva de adaptação e pino de fibra de vidro fresado, aos canais radiculares alargados....
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O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência de união à dentina radicular, através do teste push out, de três retentores intrarradiculares, sendo pino de fibra de vidro anatômico, pino de fibra de vidro com luva de adaptação e pino de fibra de vidro fresado, aos canais radiculares alargados. Trinta pré-molares unirradiculares receberam tratamento endodôntico e tiveram seus condutos ampliados e preparados para a confecção de pinos intrarradiculares individualizados. Os dentes foram divididos em três grupos (n = 10), de acordo com o retentor intrarradicular. Sendo PA os pinos anatômicos, que correspondem aos pinos de fibra de vidro (Reforpost #2, Angelus, Londrina, PR, Brasil) reembasado com resina composta (Filtek Z350 XT, 3M ESPE, St. Paul, MN, EUA); SPLENDOR o sistema de pino universal com luva de adaptação (Splendor-SAP, Angelus, Londrina, PR, Brasil) e o CAD/CAM os pinos fresados em CAD/CAM (Fiber CAD, Angelus, Londrina, PR, Brasil). Para a confecção dos retentores em CAD/CAM, os condutos foram modelados, obtendo-se padrões de resina acrílica vermelha (Duralay, Reliance, São Paulo, SP, Brasil), os quais foram escaneados e fresados. Os três sistemas de retentores utilizados foram cimentados com cimento resinoso dual (Rely X U200, 3M ESPE, St. Paul, MN, EUA), de acordo com as instruções do fabricante. Após 24 horas, as raízes foram fixadas a uma placa de resina acrílica para serem seccionadas em amostras relativas ao terço cervical, médio e apical. Em seguida, as fatias foram acopladas à máquina de ensaio universal (EMIC DL2000, São José dos Pinhais, SP, Brasil) para realização do teste de push out, feito com velocidade de 0,5mm/min e com carga de 50Kgf. Após o teste, as amostras foram levadas a um microscópio Estereoscópico (Tecnival, São Paulo, SP, Brasil) para avaliação do tipo de falha. A variável resistência de união foi analisada por um modelo linear generalizado, seguindo o delineamento de parcelas subdivididas. A análise do modo de falha foi feita com o teste Exato de Fisher. O nível de significância adotado foi de 5%. Não houve diferença significativa entre os sistemas e entre os terços quanto a resistência de união (p>0,05). Também não houve associação significativa entre os sistemas e o modo de falha (p>0,05). A maioria dos corpos de prova teve falha do tipo mista ou adesiva entre cimento resinoso e dentina. Concluiu-se que a resistência de união à dentina radicular foi semelhante entre os sistemas de retentores intrarradiculares estudados e entre os terços dos mesmos, não interferindo no modo de falha apresentado, que na maioria dos corpos de prova foi mista ou adesiva entre cimento resinoso e dentina.
Palavras-chave: Técnica para retentor intrarradicular. Resistência ao cisalhamento. Canal Radicular. Desenho assistido por computador. Ver menos
Palavras-chave: Técnica para retentor intrarradicular. Resistência ao cisalhamento. Canal Radicular. Desenho assistido por computador. Ver menos
Avaliação da resistência de união de três sistemas de retentores intrarradiculares cimentados em condutos radiculares amplos [recurso eletrônico]
Claudia Fabiana Brazil Pinto
Avaliação da resistência de união de três sistemas de retentores intrarradiculares cimentados em condutos radiculares amplos [recurso eletrônico]
Claudia Fabiana Brazil Pinto