Avaliação do conhecimento e dos hábitos de cirurgiões dentistas sobre endocardite infecciosa e profilaxia antibiótica [recurso eletrônico]
Milena Yuki Bezerra Kawabata
Monografia
por
Campinas : [s.n.], 2023.
55f. : il.
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic
A American Heart Association (AHA) periodicamente faz publicações sobre endocardite infecciosa e sua prevenção com o uso de antimicrobianos em Odontologia. A mais recente delas foi em 2021, e a Literatura tem demonstrado que muitos cirurgiões-dentistas ainda têm dúvidas sobre o tema. Dentro deste...
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A American Heart Association (AHA) periodicamente faz publicações sobre endocardite infecciosa e sua prevenção com o uso de antimicrobianos em Odontologia. A mais recente delas foi em 2021, e a Literatura tem demonstrado que muitos cirurgiões-dentistas ainda têm dúvidas sobre o tema. Dentro deste contexto, torna-se importante a realização de estudos que avaliem o conhecimento e hábitos dos profissionais em relação à profilaxia antibiótica para a prevenção da endocardite infecciosa (EI). Desta forma, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o conhecimento e os hábitos de cirurgiões-dentistas sobre endocardite infecciosa e profilaxia antibiótica. Foram avaliados 150 profissionais que responderam um questionário com perguntas específicas sobre profilaxia antibiótica para a prevenção da EI de acordo com as diretrizes da AHA. Os resultados obtidos foram submetidos à análise estatística (teste T de Student) com nível de significância de 5%. Foi observado que 38 profissionais (25%) não sabiam a definição correta da EI (p<0,05). Também foi observado que a maioria dos profissionais (80%) não tem um conhecimento adequado sobre os perfis de pacientes de alto risco para EI. Em relação à profilaxia antibiótica, foi observado que apenas 107 profissionais (71,5%) escolheram de forma correta uma opção para a profilaxia antibiótica e que apenas 61 profissionais (40,7%) sabiam a dose correta do antibiótico de sua escolha (p<0,05). Também foi observado que apenas 17 profissionais avaliados acessaram todo o conteúdo das últimas diretrizes da AHA. Concluiu-se que os profissionais avaliados não têm um conhecimento adequado sobre a profilaxia antibiótica para a prevenção da endocardite infecciosa, o que sugere a necessidade de estratégias que possam aprimorar o conhecimento dos cirurgiões-dentistas sobre o tema.
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Milena Yuki Bezerra Kawabata
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