O seio maxilar está localizado na maxila na região entre as cavidades orbital e nasal, apresentando-se como o maior dos seios paranasais, possui formato de uma pirâmide de três lados, com sua base na parede medial adjacente à cavidade nasal e seu ápice estendendo-se lateralmente dentro do processo zigomático da maxila. Seus três lados são: a parede superior, que forma parte do assoalho da órbita; a parede anterior, que se estende sobre os pré-molares; e a parede posterior sobre os molares e a tuberosidade da maxila. Os seios maxilares, devido sua proximidade com os dentes superiores, são os seios paranasais mais importantes na Odontologia. O seio maxilar apresenta importante papel na ressonância da voz, no aquecimento e umidificação do ar inspirado e na diminuição do peso do crânio. Com o aumento significante da solicitação de exames por imagens pelo cirurgião-dentista, o treinamento para identificar as condições normais e patológicas do seio maxilar é cada vez mais importante. Doenças inflamatórias, assim como lesões tumorais e neoplásicas podem ocorrer nesta área. Por definição, osteoma é um tumor benigno consistindo em osso maduro, que pode ser compacto, esponjoso ou misto. Osteoma é a neoplasia mais frequente dos seios paranasais. O diagnóstico do osteoma é estabelecido com o auxílio de recursos radiográficos, caracterizados por massas radiopacas com bordas bem definidas, e histopatológicos com a presença de osso maduro compacto e ou trabecular. Osteoma pode ter origem reacional, traumatológica ou inflamatória. O objetivo do presente trabalho é, por meio de uma revisão de literatura, apontar os principais aspectos relacionados ao diagnóstico ou alterações imagiológicas de casos de osteoma do seio maxilar que devem ser observados pelo profissional da área de saúde. Ver menos