O entedimento do compartamento das células frente a diversos estímulos auxilia a ciência em sua área básica e aplicada, entre elas a odontologia. O ozônio tem se mostrado uma molécula promissora nos processos de reparo, principalmente, do tecido ósseo e vários estudos têm procurado elucidar esse papel. Sabe-se que a atividade da fosfatase alcalina tem um papel importante no processo de mineralização deste tecido. O objetivo do presente trabalho foi analisar a influência do ozônio sobre as células SAOS-2 (osteoblasto humano) quanto à capacidade de expressão gênica e da atividade da fosfatase alcalina e como essas células se comportam no processo de mineralização, em monocultura e em co-cultura com células HUVEC. Assim, células SAOS foram cultivadas em meio osteogênico, em monocultura e em co- cultura, na presença ou não do ozônio diluído em água destilada (concentração de 60 µg/ml) por 24h, 48h e 72h, 5 e 10 dias em estufa à 37ºC umidificada com 5% de CO2 e 95% de ar atmosférico. O RT-PCR foi utilizado para dosagem da expressão gênica da fosfatase alcalina e a atividade de fosfatase alcalina foi medida usando ensaio bioquímico baseado em timolftaleína. O ensaio de mineralização foi realizado com o corante vital vermelho de alizarina. Os dados foram analisados e comparados por meio de ANOVA a 2 critérios e teste de Tukey (P<0,05). A atividade da fosfatase alcalina foi significativamente (p<0,05) maior no grupo em co-cultura aos 5 dias. No entanto, a presença de ozônio nas co-culturas teve maior resposta mineralizadora em 5 dias. O ozônio aumentou tanto a atividade da fosfatase alcalina quanto a mineralização de osteoblastos quando em co-cultura em estágios precoces. Ver menos