Efeito dos cimentos reparadores à base de silicato de cálcio na cicatrização óssea em defeitos na calota craniana de ratos [recurso eletrônico] : estudo histológico e histomorfométrico
Juliano Moreira Sauer
Dissertação
por
Campinas : [s.n.], 2022.
36f. : il.
Dissertação (Mestrado em Endodontia) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic
A utilização de cimentos endodônticos reparadores podem ser requerida em diversas situações, como em capeamentos pulpares, tratamento de perfurações radiculares e em casos de reabsorções internas e externas. A capacidade reparadora desses cimentos ainda não está totalmente elucidada e há muita...
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A utilização de cimentos endodônticos reparadores podem ser requerida em diversas situações, como em capeamentos pulpares, tratamento de perfurações radiculares e em casos de reabsorções internas e externas. A capacidade reparadora desses cimentos ainda não está totalmente elucidada e há muita discussão na literatura acerca da sua efetividade. O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito de cimentos reparadores à base de silicato de cálcio na cicatrização óssea em defeitos na calota craniana de ratos. Para isso, 26 ratos foram selecionados e aleatoriamente divididos em 3 grupos. Defeitos na calvária dos animais foram realizados e tratados de 3 maneiras diferentes: Preenchimento com coágulo (GC), preenchimento com o cimento reparador Endosequence BC RRM Putty (ES) e preenchimento com o cimento reparador Bio C Repair (BC). Na sequência cada grupo foi subdividido em dois grupos de acordo com o período observacional de 15 e 30 dias, o GC (grupo controle) com 3 animais cada, e os grupo ES e BC com 5 animais cada. Ao final do período de observação os animais foram eutanasiados e o defeito avaliado histologicamente comparando o potencial de cicatrização desses dois cimentos. Os dados de inflamação foram avaliados estatisticamente pelo teste de Kruskal-Wallis/Mann-Whitney, enquanto uma estatística descritiva foi utilizada para os dados histomorfométricos. Áreas de neoformação óssea aos 15 dias foram observadas, para o GC, sem presença de processo inflamatório, enquanto os demais exibiram pouca região de neoformação óssea e discreto infiltrado inflamatório. Aos 30 dias observou-se o quase completo fechamento do defeito ósseo com tecido imaturo no GC, e neoformação óssea restrita à região periférica do defeito com presença de células gigantes inflamatórias no grupo BC. Em todos os grupos não se observou presença de infiltrado inflamatório mononuclear no centro do defeito. Com base nos resultados pode-se concluir que os cimentos a base de silicato de cálcio podem ter a capacidade de induzir a neoformação óssea
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