Conhecimento e atitudes de idosos em relação aos implantes dentários [texto]
Raimundo Martins dos Reis
Dissertação
por
Campinas : [s.n.], 2022.
79f. : il.
Dissertação (Mestrado em Implantodontia) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.
O envelhecimento populacional é uma realidade crescente no Brasil e no mundo. Atualmente, os idosos almejam viver a terceira idade com mais saúde, focada no bem-estar e no auge de suas capacidades funcionais. Nesse cenário, a saúde é considerada prioridade, incluindo a saúde bucal. Desde o...
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O envelhecimento populacional é uma realidade crescente no Brasil e no mundo. Atualmente, os idosos almejam viver a terceira idade com mais saúde, focada no bem-estar e no auge de suas capacidades funcionais. Nesse cenário, a saúde é considerada prioridade, incluindo a saúde bucal. Desde o descobrimento dos implantes osseointegráveis de titânio, o edentulismo passou a ser tratado de uma forma mais moderna em relação ao uso de próteses convencionais. Os implantes são apresentados como uma alternativa para devolver a qualidade de vida desses pacientes, mas apresentam como inconvenientes o elevado custo, baixo acesso no sistema público de saúde e desconhecimento, especialmente entre indivíduos com menor escolaridade e nível socioeconômico. O presente estudo teve como objetivos mensurar o conhecimento e a atitude de idosos em relação aos implantes dentários em uma cidade na região Nordeste do Brasil (Floriano - Piauí) e identificar aspectos relacionados à qualidade da prótese dentária e à qualidade de vida, mensurada por meio da saúde bucal. A pesquisa foi realizada por meio de levantamento de dados e de questionários. Foram entrevistados 200 idosos acima de 60 anos, que não tinham realizado tratamento prévio para implantes. As perguntas incluídas nos questionários permitiram avaliar o conhecimento de idosos acerca de elementos como: função dos implantes, durabilidade e fatores que influenciam no sucesso do tratamento, bem como avaliados o medo e ceticismo em relação aos implantes dentários para determinar a atitude frente a essa forma de tratamento. Os dados foram analisados de forma descritiva e por meio de testes estatísticos. A taxa de objeção para realização do procedimento foi influenciada pela renda dos participantes com resultado mais expressivo nos voluntários com um salário ou menos (20,83%; p<0,05), e do ato cirúrgico, sendo considerado fator limitante especialmente para os indivíduos que relataram medo desse aspecto (22,34%; p<0,05). Algumas variáveis pesquisadas no estudo não apresentaram significância estatística, como nível de escolaridade e socioeconômico e o sexo. Dessa forma, pôde-se concluir que um maior conhecimento por parte dos idosos acerca dos riscos e benefícios dos implantes permitiria uma melhor promoção de saúde de forma integral garantindo uma maior longevidade e qualidade de vida relacionada à saúde bucal.
Palavras-chave: Implantes dentários; Reabilitação bucal; Saúde do idoso; Saúde bucal.
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Conhecimento e atitudes de idosos em relação aos implantes dentários [texto]
Raimundo Martins dos Reis
Conhecimento e atitudes de idosos em relação aos implantes dentários [texto]
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