Análise in vitro da secreção de colágeno tipo I e Osteopontina em células Osteoblásticas expostas a cimentos endodônticos biocerâmicos reparadores [texto]
Amanda Ribas Bernardes Lima
Dissertação
por
Campinas : [s.n.], 2022.
35f. : il.
Dissertação (Mestrado em Endodontia) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.
Os materiais reparadores são muito utilizados na endodontia nos casos de prognósticos desfavoráveis. Dentre os cimentos destacam-se os biocerâmicos que apresentam propriedades como biocompatibilidade, pH elevado, não reabsorção, facilidade de manuseio, baixa citotoxicidade, além de não sofrerem...
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Os materiais reparadores são muito utilizados na endodontia nos casos de prognósticos desfavoráveis. Dentre os cimentos destacam-se os biocerâmicos que apresentam propriedades como biocompatibilidade, pH elevado, não reabsorção, facilidade de manuseio, baixa citotoxicidade, além de não sofrerem contração e serem quimicamente estáveis. Contudo, diante da diversidade de materiais disponíveis, existem dúvidas sobre o seu efeito na indução da reparação óssea. Assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar in vitro o potencial reparador de cimentos biocerâmicos em células osteoblásticas. Foram confeccionados corpos de prova em matriz de silicone divididos em 3 grupos (n=3) de acordo com o cimento avaliado: BC: Bio C repair, ES: Endosequence BC RRM fast set putty®, e HP: MTA repair HP®. O grupo controle (Grupo C), foi o meio de cultura de células osteoblásticas. Os cimentos foram manipulados conforme recomendação dos fabricantes e após o período de presa, de acordo com a bula de cada material, foram pesados, esterilizados em óxido de etileno e armazenados em meio basal de cultura (DMEM, 15% soro fetal bovino e 1% antibiótico-antimicótico) durante 24h (37±1oC). Após 24h, as células foram suplementadas e foram analisadas, por um período de 24, 48 e 72 horas, a viabilidade celular por meio do ensaio MTT e a quantificação de colágeno tipo I e osteopontina pelo ensaio de ELISA. Todos os experimentos foram realizados em triplicatas. Foram realizadas análises descritivas e exploratórias dos dados de viabilidade celular e quantidade de colágeno tipo I. Os dados de colágeno tipo I foram analisados por análise de variância (ANOVA), "two way" e teste de Tukey. Todas as análises foram realizadas com nível de significância de 5%. Os resultados evidenciaram que todos os grupos apresentaram maior viabilidade celular com 72 horas do que com 24 horas (p<0,05); após 72 horas, o grupo com Bio-C repair foi o que apresentou maior viabilidade celular (p<0,05). Após 72 horas, os grupos, controle, MTA HP repair e EndoSequence apresentaram maior quantidade de colágeno tipo I do que no tempo de 24 horas (p<0,05). Nos tempos de 24, 48 e 72 horas, o grupo EndoSequence apresentou menor quantidade de colágeno que os demais grupos (p<0,05). Não foi encontrada secreção de osteopontina em nenhum dos grupos. Concluiu-se que os cimentos apresentaram viabilidade celular equivalente e o BioC repair apresentou maior secreção de colágeno tipo I.
Palavras-Chave: Colágeno tipo I; Endodontics; Osteopontina; Osteoblastos. Ver menos
Palavras-Chave: Colágeno tipo I; Endodontics; Osteopontina; Osteoblastos. Ver menos
Análise in vitro da secreção de colágeno tipo I e Osteopontina em células Osteoblásticas expostas a cimentos endodônticos biocerâmicos reparadores [texto]
Amanda Ribas Bernardes Lima
Análise in vitro da secreção de colágeno tipo I e Osteopontina em células Osteoblásticas expostas a cimentos endodônticos biocerâmicos reparadores [texto]
Amanda Ribas Bernardes Lima