A moldagem é umas das etapas mais importantes de um tratamento odontológico de reabilitação, pois a mesma é uma cópia fiel da cavidade bucal do paciente que será o guia na elaboração de estruturas protéticas odontológicas. O sistema de moldagem convencional perpetuou por muito tempo sendo a principal forma de realizar moldagem na área da odontologia. Vivemos agora um novo período/era, fortemente marcado pela introdução de tecnologia na implantodontia, e um excelente exemplo das novas tecnologias disponíveis são os sistemas de impressão digital. A técnica convencional de impressões dentárias continua a ser a mais utilizada e é negável a qualidade obtida nas restaurações protéticas realizadas com o seu recurso, requerendo para o efeito experiência e destreza por parte dos profissionais, tanto do cirurgião-dentista como dos técnicos de laboratório. No entanto, quando se usa o sistema de moldagem por tecnologia digital são eliminados alguns passos do procedimento convencional, as consultas hipoteticamente tornam-se mais rápidas e fáceis e a qualidade do trabalho final é extremamente alta. O objetivo deste trabalho é avaliar as duas técnicas distintas de moldagem de implantes, convencional e digital, comparando as recentes tecnologias que surgem no mercado às técnicas consideradas mais tradicionais, dando ênfase à aspectos como: procedimento, técnica, conforto, preferência, tempo de consulta e custos de produção, avaliando tanto na perspetiva do paciente como do operador. Neste contexto, pretende-se concluir, se existe evidência científica que valide e que confirme a existência de vantagens quando comparadas estas duas técnicas na implantodontia. Esta avaliação será executada a partir de uma pesquisa bibliográfica de artigos disponíveis nas bases de dados Medline/Pubmed, Scielo, Google Acadêmico, dando prioridade a artigos referentes aos últimos 15 anos. Ao final do estudo, concluiu-se que na implantodontia é válido afirmar, que os sistemas de impressões digitais podem ser alternativas viáveis e possíveis às impressões convencionais disponíveis, pois oferece vantagens não só para o cirurgião-dentista como para o paciente. Mas não devem ser a única e exclusiva escolha para todos os casos de reabilitações. Cada técnica tem as suas vantagens e desvantagens e cabe ao profissional avaliar a que mais lhe satisfaça dentro da sua realidade clínica diária. Ver menos