A má oclusão de Classe II está relacionada com a posição dos dentes levando em conta a cúspide mesiovestibular do primeiro molar superior ocluindo distalmente com o sulco mesial do primeiro molar inferior, segundo Angle. A Classe II é uma das más oclusões mais prevalente (42%). A correção da má oclusão de Classe II em pacientes adultos com grau leve tem como planejamento compensação dentária, distalização ou extração de dentes, em pacientes com maior discrepância é necessário a cirurgia ortognatica. Para distalizar molares, essa movimentação apresenta algumas desvantagens como por exemplo: perda de ancoragem causando movimentações reativas, vestibularização de incisivos, angulação distal e rotação de molares e necessidade de cooperação do paciente, acarretando em maior tempo de tratamento. O mini-implante na região interradicular vem sendo cada vez mais utilizado em movimentações dentárias de forma efetiva por diminuir os efeitos colaterais negativos, como a vestibularização dos incisivos superiores, por causa desse motivo foi planejado o uso de mini implante como ancoragem para realizar a distalização de molar superior esquerdo, devido sua facilidade de instalação e não necessitar grande colaboração do paciente. Portanto o objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico em que a paciente portadora de má oclusão de Classe II, Divisão 2ª, subdivisão esquerda, apresentando como queixa principal dentes tortos, necessitando ancoragem máximo apoiado em mini-implante na região interradicular. Esta opção de tratamento se demonstrou eficaz, com resultados positivos conseguindo atingir os objetivos, estética, oclusal funcional e a expectativa do paciente. Ver menos