O mundo globalizado e seu excesso de informações, tecnologias e inovações tem levado as pessoas a uma busca constante por dinheiro e reconhecimento. O resultado dessa procura incessante pelo sucesso tem interferido na qualidade de vida dos indivíduos, levando ao desenvolvimento de doenças como o estresse e a ansiedade e as consequências já estão cada vez mais presentes nos consultórios odontológicos. Problemas bucais como desgaste e fraturas dentárias, perda de restaurações ou prótese e dor orofacial são problemas enfrentados por muitos pacientes e, um desafio para os dentistas. Diante disso, as placas oclusais têm sido muito utilizadas, por ser uma terapia conservadora, de baixo custo e reversível. Porém, para se ter sucesso no seu uso clinico, é muito importante conhecer suas indicações, os tipos de placas e os materiais de confecção. Nesse contexto, o presente estudo se propôs a realizar uma revisão de literatura a respeito de dispositivos oclusais, evidenciando, sobretudo como devem ser confeccionadas, quais os materiais e as técnicas de confecção, além das indicações e contraindicações. A partir da literatura analisada foi licito concluir que placas oclusais atuam no controle da dor do paciente, preservando as estruturas orofaciais assim como a integridade dental. Afinal, alteram temporariamente a condição oclusal diminuindo a atividade muscular e os sintomas relacionados com essa hiperatividade, aliviando a pressão interna articular. Logo, são indicadas principalmente para o tratamento de disfunções temporamandibulares, com destaque para pacientes que sofrem de bruxismo do sono considerando a alta prevalência dessa condição. Elas devem ser confeccionadas preferencialmente de material rígido capaz de conter a força da mastigação, sendo placas miorrelaxantes de acrílico a primeira opção terapêutica para a maioria dos distúrbios. Ver menos