As restaurações realizadas em dentes tratados endodonticamente são consideradas como um passo final determinante para o sucesso e longevidade da terapia endodôntica. A reabilitação ideal de dentes não vitais possibilita o aumento da sua resistência mecânica e evitaria fraturas desfavoráveis, restaurando assim a anatomia e a função. O presente estudo teve como objetivo abordar as possibilidades restauradoras em dentes tratados endodonticamente por meio de uma revisão bibliográfica. Existem inúmeras variáveis para que um dente tratado endodonticamente receba um retentor intrarradicular e obtenha sucesso clínico e longevidade. Dentre esses fatores podemos citar o tipo de retentor escolhido para a reabilitação, o diâmetro que este apresenta, a sua composição, a tecnologia de adesividade presente ou não, o tipo de cimento utilizado, entre outros. Atualmente no mercado, há várias possibilidades para se restaurar um dente não vital, cabe ao profissional da odontologia se aperfeiçoar e estar em constante conexão com estudos realizados, trazendo uma odontologia atual e embasada cientificamente para a prática clínica. Com a evolução da odontologia adesiva, surgem materiais de alto desempenho, devemos conhecer esses novos materiais, suas propriedades, e a correta indicação para cada caso clínico trazendo sucesso para a restauração retina a pino e obtenção de um maior índice de resistência à fratura. A combinação de fibras curtas e longas na forma de pinos e núcleos parece oferecer uma solução favorável para dentes tratados endodonticamente. Existem várias opções de tratamento para um mesmo elemento, reabilitando a função mastigatória do paciente. Porém, necessitamos de estudos a longo prazo para avaliar a durabilidade de cada tratamento e as possíveis intercorrências. Ver menos