Cisto odontogênico glandular em maxila de paciente jovem [recurso eletrônico]
Fernanda Botelho Martins
Monografia
por
Campinas - SP : Faculdade São Leopoldo Mandic, 2022.
31f. : il.
Monografia (Especialização em Radiologia Odontológica e Imaginologia) - Faculdade São Leopoldo Mandic.
O cisto odontogênico glandular é um tipo de cisto odontogênico do desenvolvimento. É raro e ainda mais raramente observado em pacientes com menos de 20 anos de idade e em maxila. Neste trabalho é apresentado o caso clínico de um paciente do sexo masculino, leucoderma, de 17 anos de idade, que ao...
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O cisto odontogênico glandular é um tipo de cisto odontogênico do desenvolvimento. É raro e ainda mais raramente observado em pacientes com menos de 20 anos de idade e em maxila. Neste trabalho é apresentado o caso clínico de um paciente do sexo masculino, leucoderma, de 17 anos de idade, que ao exame físico extrabucal apresentou aumento de volume no terço médio da face esquerda e apagamento do sulco nasolabial. Ao exame físico intrabucal foi observado aumento de volume recoberto por mucosa de coloração normal em maxila do lado esquerdo, com abaulamento da região anterior na gengiva vestibular, principalmente na região dos dentes 21 ao 23. À palpação a consistência era firme. Notou-se também expansão do palato duro, estendendo-se desde o dente 21 até o dente 25. A radiografia panorâmica evidenciou imagem radiolúcida, unilocular, bem delimitada, com halo radiopaco, localizada na região de maxila, estendendo-se do dente 11 ao dente 25. No exame de tomografia computadorizada foi observada imagem hipodensa causando expansão das tábuas ósseas vestibular e palatina e adelgaçamento/descontinuidade da tábua óssea vestibular. Foi realizada punção aspirativa de líquido cístico de cor citrina turva e também biópsia com envio do material para exame anatomopatológico. O acesso cirúrgico para enucleação e curetagem foi realizado na região vestibular. O diagnóstico definitivo de cisto odontogênico glandular foi estabelecido por meio dos exames histopatológico e histoquímico com PAS (Ácido Periódico de Schiff). Foi realizado controle pós- operatório e acompanhamento do paciente com 3 e 5 meses e observou-se neoformação óssea. O paciente permanece sob proservação sem sinais de recidiva.
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