Quando a altura do osso alveolar residual não é suficiente na região posterior da maxila, a técnica sinus lifit torna-se indicada para reabilitação com implantes osseointegrados. O enxerto autógeno, removido de regiões intra ou extraorais, é considerado o 'padrão ouro' para esse procedimento, por serem osteogênicos, osteocondutivos e osteoindutivos. Porém, novas opções de substitutos ósseos surgiram recentemente, com a finalidade de diminuir a morbidade e reações imunológicas e infecciosas. Os biomateriais, de origem xenógena, apresentaram similaridade a hidroxiapatita do osso nativo, biocompatibilidade e lenta absorção, colaborando para neoformação de capilares sanguíneos que são necessários para uma boa formação óssea. Os sintéticos apresentam hidroxiapatita e, em sua maioria, ?-Tcp em sua composição, sem apresentar injurias aos tecidos saudáveis. Referente ao tamanho, os grânulos small ou large apresentam diferenças significativas na indução da formação óssea. Os menores demonstraram maior toxicidade, por não terem um arcabouçou de tamanho favorável para acomodação das células. Os diâmetros maiores proporcionaram adesão, proliferação, migração e diferenciação dos osteoblastos, no interior dos poros. Assim sendo, este trabalho teve como objetivo avaliar e comparar as características físico-químicas dos biomateriais na formação óssea, por meio da revisão de literatura. Resultados demonstraram que, respeitando o tempo de osseointegração de cada biomaterial, desde que, empregados e manipulados de maneira correta, com preferência aos grânulos maiores, alta cristalinidade e baixa toxicidade, os efeitos foram bem satisfatórios. Conclusão: Os biomateriais autógenos, associados com outro biomaterial de origem xenógena ou aloplástica, demonstraram ser um material adequado para a técnica de sinus lift. Ver menos