A presente revisão de literatura teve como objetivo trazer informações recentes aos implantodontias sobre a carga imediata, para isso foi realizada pesquisa com artigos mais recentes sobre o assunto e também artigos clássicos. A partir disso verificamos que os principais aspectos são a estabilidade primaria, a técnica cirúrgica, micro movimentação, indicação e a geometria do implante. A estabilidade primaria é muito discutida, pois é considerada o fator determinante para se fazer a carga imediata ou não e por isso muito artigos discutem sobre o torque de inserção mínimo necessário e quais os riscos de torque aumentado. As diversas técnicas cirurgias de osseodensificação, subfresagem, bicorticalização e outras buscam maneiras seguras de ter um torque de inserção mais alto em situações desfavoráveis para poder realizar a carga imediata em maior numero de casos. A micromovimentação é um assunto que esta muito em pauta porque artigos antigos falavam que deveria ser zero e hoje se sabe que existe um limiar aceitável. A indicação para realizar a carga imediata depende de vários fatores como o quadro de saúde do paciente, tipo e local a onde a reabilitação que será feita, presença de hábitos parafuncionais dentre outros. Existem inúmeros modelos de implantes no mercado, porem eles seguem um padrão, e os mais indicados para os casos em que se deseja realizar carga imediata são os que iriam facilitar ter um maior torque de inserção de acordo com o formato, tipo e quantidade de rosca entre outros fatores. Com isso concluímos que o torque seguro para se realizar a carga imediata fica entre 30 e 50 N, as técnicas cirúrgicas são indicadas para alcançar maior estabilidade primaria e diminui os micro-movimentos e são seguras em casos de estruturas ósseas de baixa densidade devendo ser realizada com muita cautela em áreas de maior densidade. Nos casos dos arcos totais é seguro a realização da carga imediata, porem nos casos de implantes unitários o mais indicado são os provisórios imediatos em áreas estéticas Ver menos