Avaliação do torque de inserção de implantes dentários cônicos convencionais e com câmaras de corte [recurso eletrônico] : estudo in vitro em diferentes tipos de osso e protocolos de subfresagem
Thiago Martins de Mayo
Dissertação
por
Campinas : [s.n.], 2022.
47f. : il.
Dissertação (Mestrado em Implantodontia) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.
Este estudo objetivou analisar, por meio de um estudo in vitro, a influência da macrogeometria externa (convencional ou com câmara de corte), do tipo de subfresagem e dda densidade óssea no torque de inserção de implantes dentários cônicos em blocos de poliuretano simulando ossos com diferentes...
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Este estudo objetivou analisar, por meio de um estudo in vitro, a influência da macrogeometria externa (convencional ou com câmara de corte), do tipo de subfresagem e dda densidade óssea no torque de inserção de implantes dentários cônicos em blocos de poliuretano simulando ossos com diferentes densidades. Para tanto, foram utilizados duzentos implantes dentários cônicos, com 4,3 mm de diâmetro e 13,0 mm de comprimento, com dois diferentes projetos de macrogeometria: convencional (grupo SC, n = 100), não apresentando câmaras de corte e experimental (grupo CC, n = 100), apresentando três câmaras de corte na porção apical do corpo do implante. O projeto interno dos implantes e seus perfis de rosca foram exatamente os mesmos nos dois grupos. A instalação dos implantes foi realizada com um torquímetro digital em blocos de poliuretano comercialmente disponíveis, simulando ossos de densidade do tipo I, II, III e IV; sendo que, nos ossos tipo II, III e IV. Foram testados três protocolos distintos de subfresagem: sem subfresagem; subfresagem até a fresa 2,3 mm e subfresagem até a fresa 3,5 mm. Os torques máximos (em N.cm) para a inserção dos implantes até o travamento foram registrados e tabulados sendo tratados estatisticamente usando-se os testes de Mann-Whitney, de Kruskal-Wallis e de Student-Newman-Keuls, adotando-se nível de significância de 5%. O torque de inserção foi significativamente maior nos implantes convencionais, independentemente de o osso utilizado ser tipo II, III ou IV e de ter sido ou não realizada subfresagem. Quando a instalação se se deu no osso tipo I, na situação em que não houve subfresagem, não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos CC e SC. A subfresagem demonstrou efeito significativo sobre o torque de inserção (p < 0,001), independentemente da macrogeometria dos implantes (convencional ou com câmara de corte) e da densidade óssea simulada. Na presença de subfresagem, o torque de inserção foi significativamente maior em relação à não execução da mesma. A única situação em que o torque de inserção mensurado após subfresagem até a fresa 2,3 mm e 3,5 mm não diferiu significativamente, foi quando o implante com câmaras de corte foi instalado em osso tipo II. O tipo de osso simulado também influenciou significativamente o torque de inserção (p < 0,001). Quando realizada a subfresagem, os torques de inserção apresentaram-se decrescentes paraos tipos II, III e IV, gradativamente. Já para as situações sem subfresagem, o comportamento dos grupos CC e SC foi distinto entre os tipos ósseos simulados. Concluiu-se que o torque de inserção sofreu influência da macrogeometria externa dos implantes, do tipo de subfresagem e do tipo de densidade óssea simulada, sendo que implantes convencionais e a execução da subfresagem ocasionaram torques de inserção superiores durante a instalação dos implantes testados.
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