A determinação precisa do comprimento do canal radicular é um fator muito importante no tratamento endodôntico, indicando o limite apical de instrumentação e obturação. Face à importância desta determinação e da falta de um protocolo claro de emprego dos Localizadores Eletrônicos Foraminais (LEFs), o objetivo do presente estudo foi avaliar, em condição ex vivo, a precisão de odontometrias eletrônicas realizadas com os aparelhos Root ZX II, Propex Pixi e Romiapex A-15 em quatro diferentes sequências de emprego. Os LEFs foram testados alterando-se a sequência quanto a sua ativação (AT), adaptação da alça labial (AL), apreensão da lima pelo clip (CL) e introdução da lima no canal radicular (IN); AT/AL/CL/IN, AT/AL/IN/CL, AL/AT/CL/IN e AL/AT/IN/CL. Foram utilizados 30 dentes humanos, pré-molares inferiores, unirradiculados que, após o acesso, foram submetidos à exploração dos canais radiculares e a obtenção do comprimento real dos dentes (CRD) provisório. Após a realização do preparo dos terços cervicais e médios, novo CRD foi determinado e os forames apicais foram padronizados com limas K-Nitiflex #30. As odontometrias eletrônicas foram realizadas até atingir-se o forame apical ("0,0" ou "APEX"), empregando o método do alginato, sempre com limas K-Nitiflex ajustadas. Os resultados foram analisados estatisticamente pelo teste de Kruskal-Wallis. Este não apontou a existência de diferenças significantes entre as sequências de ativação testadas em nenhum dos aparelhos avaliados (P > 0,05). Entre os aparelhos, diferença significante só foi observada na sequência AT/AL/CL/IN, quando o Root ZX II ofereceu o menor erro (0,13 mm), sendo estatisticamente superior aos demais (P < 0,05). Considerando o exposto, nas condições do presente estudo, pode-se concluir que a sequência de emprego dos LEFs não influenciou a precisão dos mesmos durante a realização das odontometrias eletrônicas. Ver menos