Eficácia do tratamento interceptivo da má oclusão de classe III com disjunção maxilar e máscara facial em longo prazo [recurso eletrônico]
Priscila Roberta Capovilla Pazeli
Dissertação
Português
Campinas : [s.n.], 2022.
49f : il.
Dissertação (Mestrado em Ortodontia) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.
O protocolo de disjunção e máscara facial é amplamente utilizado para o tratamento precoce de Classe III esquelética, visando deslocar a maxila anteriormente ou estimular seu crescimento nessa direção. O objetivo deste trabalho foi avaliar as alterações esqueléticas lineares e angulares em altura e...
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O protocolo de disjunção e máscara facial é amplamente utilizado para o tratamento precoce de Classe III esquelética, visando deslocar a maxila anteriormente ou estimular seu crescimento nessa direção. O objetivo deste trabalho foi avaliar as alterações esqueléticas lineares e angulares em altura e comprimento do crânio, e dentoalveolares de pacientes com má oclusão de Classe III, tratados precocemente, em uma amostra contendo 10 crianças, de ambos os gêneros, com idade inicial entre 6 a 11 anos, que realizaram disjunção maxilar com disjuntor Hyrax e, imediatamente após o término da disjunção, máscara fácial de Turley. Os pacientes foram avaliados através de telerradiografias em norma lateral, nas fases T1 (antes do início do tratamento) e T2 (após o término do tratamento com disjunção maxilar associado a protração maxilar). As diferenças foram estudadas por meio de cefalometria, realizadas por um único examinador treinado e calibrado, utilizando as variáveis independentes: SNA, SNB, Co-A, Co-Gn, AnPerp, P-Nperp, 1.pp, Wits, Plano Palatino, ENA-Me, 1.Na e ABI. Os resultados mostraram que a maxila cresceu linearmente e se deslocou anteriormente, através do aumento da média de CoA e do plano palatino, como também houve um crescimento linear mandibular e um aumento anterior e posterior da face, como mostraram os resultados de CoGn, Ena-Me e ABI, respectivamente. Concluiu-se com este estudo que a protração maxilar, como intervenção na má-oclusão de Classe III ainda na infância, pode trazer resultados favoráveis, quando há colaboração do paciente em relação ao uso dos aparelhos e orientação da família quanto à necessidade do tratamento. Além disso, a disjunção rápida da maxila associada ao uso de máscara facial resultou no avanço dos maxilares, superior e inferior, com aumento significativo do comprimento da maxila e da altura facial posterior e ântero-inferior e da convexidade facial após a fase ativa do uso da máscara facial por um período de um ano após o término da ativação do parafuso expansor do disjuntor de Hyrax.
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