Avaliação in vitro da proliferação, viabilidade celular e grau de mineralização de células osteoblásticas com diferentes cimentos endodônticos [recurso eletrônico]
Pablo Pereira Ghimenti
Dissertação
por
Rio de Janeiro : [s.n.], 2022.
49f. : il.
Dissertação (Mestrado em Endodontia) - Faculdade São Leopoldo Mandic.
Os cimentos endodônticos têm como função preencher e selar os espaços entre a guta-percha e as paredes do conduto radicular, no entanto, existe a possibilidade de o material obturador entrar em contato com os tecidos perirradiculares, dessa forma a biocompatibilidade se tornou uma propriedade de...
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Os cimentos endodônticos têm como função preencher e selar os espaços entre a guta-percha e as paredes do conduto radicular, no entanto, existe a possibilidade de o material obturador entrar em contato com os tecidos perirradiculares, dessa forma a biocompatibilidade se tornou uma propriedade de suma importância para os cimentos. O objetivo do presente estudo foi avaliar in vitro, a proliferação e a viabilidade celular, e a atividade da fosfatase alcalina (ALP) na presença de diferentes cimentos endodônticos obturadores. A exposição das células foi feita por meio de eluentes. Para obtenção dos eluentes a proporção entre os biomateriais e meio de cultura foi baseada em normas estabelecidas pela ISO 10993-12 para análises de citotoxicidade de materiais (0,2g/mL). Foram utilizados diferentes cimentos: Pulp Canal Sealer (SybronEndo); AH Plus (Dentsply); BIO C Sealer (Angelus, Brasil); Endosequence BC Sealer (Brasseler USA, Savanaah, GA, EUA); e Controle: Ausência de cimentos. Todos os cimentos foram manipulados de acordo com as instruções do fabricante e colocados em moldes de silicone com dimensões de 4 mm de diâmetro e 2 mm de altura, em placa de poços, com culturas de células osteoblásticas expostas ao eluente. Os grupos foram avaliados em proliferação e viabilidade celular, empregando método de MTT em 24, 48 e 72 horas. Para a atividade de ALP foi aplicado o teste Fast Red. Foi aplicada a análise de variância (ANOVA) e Teste de Tukey (P< .0,5). As células osteoblásticas apresentaram maior proliferação, viabilidade celular, e maior expressão de ALP nos cimentos endodônticos biocerâmicos, quando comparados aos grupos contendo cimento à base de óxido de zinco e eugenol, e cimento à base de resina epóxi. Os cimentos biocerâmicos testados neste estudo induzem a proliferação celular e estimulam a mineralização. Dessa forma, podem ser preponderantes no processo de cura, com melhor prognóstico clínico e previsibilidade clínica no tratamento endodôntico.
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Pablo Pereira Ghimenti
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