Qualidade da fração líquida de fibrina autóloga (I-PRF) na presença de diabetes mellitus: avaliação da reparação óssea [recurso eletrônico]
Antônio Edson Ribeiro
Dissertação
por
Campinas : [s.n.], 2022.
47f. : il.
Dissertação (Mestrado em Implantodontia) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.
A Diabetes Mellitus (DM) é uma desordem metabólica crônica que interfere na reparação tecidual. Para incrementar a neoformação óssea, o uso de hemoderivados tem sido utilizado para promover a proliferação e migração celular e a angiogênese, tendo destaque para a fração líquida conhecida como fração...
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A Diabetes Mellitus (DM) é uma desordem metabólica crônica que interfere na reparação tecidual. Para incrementar a neoformação óssea, o uso de hemoderivados tem sido utilizado para promover a proliferação e migração celular e a angiogênese, tendo destaque para a fração líquida conhecida como fração líquida de fibrina. O objetivo deste trabalho foi avaliar se a fração líquida de fibrina obtida de uma condição de animal diabético tem o mesmo potencial de regeneração tecidual quando comparada a fração líquida de fibrina obtida de um animal saudável. Um defeito crítico circular de 5 mm, por meio de uma trefina, foi confeccionado nas calvárias dos 24 ratos machos da linhagem Wistar, divididos em quatro grupos (n = 3/cada), sendo: grupo 1 (G1) - coágulo em animais saudáveis; grupo 2 (G2) - coágulo em animais diabéticos; grupo 3 (G3) - fração líquida de fibrina em animais saudáveis e grupo 4 (G4) - fração líquida de fibrina em animais diabéticos, avaliando a regeneração tecidual em dois tempos, 15 e 30 dias. Para a indução da diabetes, foi administrado uma única dose de estreptozotocina (60 mg/kg) intraperitoneal. Os animais foram considerados diabéticos quando três valores consecutivos de glicemia estiveram acima de 250 mg/dl. Para a obtenção da fração líquida da fibrina autóloga, foi utilizado o protocolo de centrifugação de 2000 rpm por 5 min na centrífuga KASVI (36º de angulação do rotor, 41 mm de raio do coágulo e 103 mm de raio máximo), e inseridas nos defeitos ósseos. Apo?s 15 e 30 dias, os animais foram eutanasiados, seguido pelo processamento das amostras para as avaliações morfome?tricas com mensurac?a?o da quantificação de neoformac?a?o o?ssea (em ?m²) na regia?o do defeito, por meio do programa Image J. Os dados foram tabulados e submetidos à análise estatística, tendo sido atribuído nível de significância de 5%. Os resultados da análise não demonstraram diferenças estatísticas significativas (p>0,05) na quantidade de osso neoformado nos animais tratados ou não com a fração líquida de fibrina, seja na condição saudável ou com diabetes induzida. Estes achados evidenciam que, apesar das alterações celulares e moleculares promovidas pela DM em nível tecidual, não houve diferença no padrão de formação óssea entre as fibrinas obtidas de animais diabéticos em comparação com as fibrinas provenientes de animais saudáveis. Conclui-se que a fração líquida de fibrina obtida de ratos diabéticos quando infiltrado em defeitos ósseos apresentou neoformação óssea semelhantes às fibrinas obtidas de animais saudáveis.
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