Efeito da fração líquida da fibrina autóloga na reparação óssea de calvárias de ratos com diabetes induzida [recurso eletrônico]
Luciane Tolentino Botelho Buzziol
Dissertação
Português
Campinas : [s.n.], 2022.
54f. : il.
Dissertação (Mestrado em Implantodontia) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.
A regeneração de defeitos ósseos pode ser feita com enxertos ósseos associados à fibrina rica em plaquetas (PRF), apresentando sucesso clínico em termos de manutenção de espaço, com elevado potencial regenerativo. A Diabetes Mellitus é uma doença crônica que interfere na resposta cicatricial e na...
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A regeneração de defeitos ósseos pode ser feita com enxertos ósseos associados à fibrina rica em plaquetas (PRF), apresentando sucesso clínico em termos de manutenção de espaço, com elevado potencial regenerativo. A Diabetes Mellitus é uma doença crônica que interfere na resposta cicatricial e na reparação óssea. Não há evidências consolidadas em relação aos benefícios da PRF, especificamente da fração líquida da fibrina rica em plaquetas (i-PRF), nas cirurgias de regeneração óssea em diabéticos. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar, in vivo, o potencial osteogênico da i-PRF quando usada isoladamente, ou associada a um substituto ósseo e uma membrana xenógena, em defeitos críticos nas calvárias de ratos com diabetes. Foram utilizados no experimento 30 ratos (Rattus Norvegicus Albinus, linhagem Wistar), nos quais foi induzida a diabetes com uma injeção intraperitoneal de 60 mg/kg de estreptozotocina (STZ). Após 14 dias, confirmada a elevada glicemia, foi criado um defeito ósseo crítico circular de 5 mm, com uma broca trefina nas calvárias dos ratos, os quais foram distribuídos, aleatoriamente, nos seguintes grupos amostrais: (G1) Bio-Oss® e membrana de colágeno Bio-Gide®, (G2) i-PRF e (G3) i-PRF associada a Bio-Oss® e membrana de colágeno Bio-Gide®. Apo?s 15 e 30 dias, os animais foram eutanasiados, com sequência do processamento das amostras para as avaliac?o?es morfome?tricas, com mensurac?a?o e quantificação da neoformac?a?o o?ssea (em ?m²) na regia?o do defeito, por meio do programa Image J. Os dados foram tabulados e submetidos à análise estatística, tendo sido atribuído um nível de significância de 5%. Os resultados não evidenciaram uma maior área de osso neoformado em nenhum dos grupos avaliados, entre os períodos de análise (p>0,05). Após 15 dias, a área de osso neoformado (desvio padrão) no defeito foi de 194.087,83 (8.627,58) µm2, 275.528,94 (42.385,46) µm2 e 210.814,59 (57.098,35) µm2, respectivamente para G1, G2 e G3 (p>0,05). Após 30 dias, a área de osso neoformado foi de 579.004,02 (68.967,75) µm2, 426.726,89 (86.958,04) µm2 e 301.517,43 (111.413,72) µm2, respectivamente para G1, G2 e G3 (p>0,05). Conclui-se que, nas regenerações ósseas, a i-PRF usada isoladamente ou associado a Bio-Oss® e à membrana de colágeno Bio-Gide® não potencializou a neoformação óssea quando comparado com o uso de Bio-Oss® e de membrana de colágeno Bio-Gide® (regeneração óssea padrão) em pacientes diabéticos.
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