Avaliação morfométrica do Côndilo Mandibular e da Fossa Articular nos padrões esqueléticos verticais [recurso eletrônico]
Flavio Luis Marson Gambini
Dissertação
por
Campinas : [s.n.], 2021.
53f. : il.
Dissertação (Mestrado em Ortodontia) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.
A relação entre a morfologia facial e a articulação temporomandibular (ATM) tem sido relatada na literatura. Estudos relacionam a morfologia das estruturas da ATM com idade, gênero, diferentes modalidades de má oclusão e com diferentes padrões esqueléticos faciais. Além disso, a influência de cargas...
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A relação entre a morfologia facial e a articulação temporomandibular (ATM) tem sido relatada na literatura. Estudos relacionam a morfologia das estruturas da ATM com idade, gênero, diferentes modalidades de má oclusão e com diferentes padrões esqueléticos faciais. Além disso, a influência de cargas funcionais da oclusão dentária sugere uma relação íntima entre forma e função da ATM. O objetivo deste estudo foi avaliar morfometricamente o côndilo mandibular e a fossa articular da ATM, nos padrões esqueléticos verticais (braquifacial, mesofacial e dolicofacial), por meio de tomografias computadorizadas obtidas em máxima intercuspidação habitual. A amostra foi composta por imagens tomográficas de 107 pacientes (214 ATMs), de ambos os gêneros, com idade cronológica entre 18 e 50 anos. Os arquivos DICOM (Digital Imaging Comunication in Medicine) das tomografias foram submetidos ao software Dolphin Imaging 11.95 (California, EUA), para obtenção das imagens das ATMs nas vistas coronais, sagitais e axiais. Comparações intra-individuais foram realizadas pelo teste t emparelhado, enquanto que comparações intergrupos foram realizadas pelo teste ANOVA, ao nível de 5% de significância. Os resultados mostraram diferenças estatísticas no tamanho da minoria dos raios dos côndilos, quando comparados os lados direito e esquerdo de um mesmo padrão esquelético vertical. Nos cortes coronal e sagital, os côndilos mandibulares apresentaram maior tamanho no padrão braquifacial, quando comparado aos padrões mesofacial e dolicofacial. No corte axial, apesar do côndilo se manter maior no padrão braquifacial, ficou mais evidente que o padrão dolicofacial apresenta um menor tamanho condilar em relação aos padrões braquifacial e mesofacial. Nas fossas articulares foi encontrado um tamanho maior no padrão braquifacial do que no mesofacial que, respectivamente, foi maior do que no padrão dolicofacial. Concluiu-se que apesar de apresentarem morfologias semelhantes, o côndilo mandibular e a fossa articular apresentaram diferenças quantitativas entre os padrões esqueléticos verticais e esta é maior nos indivíduos braquifaciais e menor nos dolicofaciais.
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