Objetivo: O objetivo do presente estudo foi avaliar o nível de intrusão do componen-te protético após a ciclagem mecânica de implantes com diferentes angulações in-ternas. Materiais e métodos: Os implantes foram divididos em quatro grupos experi-mentais, de acordo com sua angulação interna: 16º, 11.5o, 3º e 4º (n = 10). Todos os espécimes foram submetidos à ciclagem mecânica numa máquina de fadiga, apli-cando-se 500.000 cargas de compressão de 120 N a uma frequência de 2 Hz e em um ângulo de 30° (ISO 14801: 2007), para simular a atuação de forças mastigatórias por um período de 6 meses.Obtiveram-se imagens utilizando-se um estereomicros-cópio sob aumento de 2,0X, e a distância (mm) entre a base do componente protéti-co e a primeira rosca cervical do implante foi medida utilizando-se o software Ima-geJ. A diferença entre as medidas pré- e pós-ciclagem foi considerada como a intru-são sofrida pelo componente protético para o interior do implante. O teste de análise de variância foi utilizado para analisar os dados, e o nível de significância usado foi de 5%. Resultados: Houve intrusão em todos os implantes, porém não houve dife-rença significativa entre eles quanto aos valores médios encontrados (p < 0,05), a saber, 0,025 mm, 0,021 mm, 0,015 mm e 0,018 mm para os implantes com angula-ções de 16º, 11.5°, 3º e 4°, respectivamente. Conclusão: Os componentes protéticos de todos osimplantes de conexão interna cônica testados sofreram intrusão para o interior do implante após a ciclagem mecânica. Não houve diferença significativa entre as angulações internas testadas quanto ao nível observado de intrusão do componente protético Ver menos