Influência dos cimentos bio-c sealer e ah plus na adesão do pino de fibra de vidro através do método push-out utilizando um cimento autoadesivo [recurso eletrônico]
Lilian Trindade Góis Aguiar
Dissertação
por
Campinas : [s.n.], 2022.
69f. : il.
Dissertação (Mestrado em Endodontia.) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.
Um tratamento endodôntico exitoso será alcançado com a correta desinfecção, obturação e blindagem do canal radicular. Em casos de estrutura dental comprometida existe a opção dos pinos de fibra de vidro para a retenção da restauração final. O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência de união...
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Um tratamento endodôntico exitoso será alcançado com a correta desinfecção, obturação e blindagem do canal radicular. Em casos de estrutura dental comprometida existe a opção dos pinos de fibra de vidro para a retenção da restauração final. O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência de união do pino de fibra de vidro à dentina radicular em dentes obturados com um cimento à base de silicato de cálcio, o biocerâmico Bio-C Sealer e um cimento à base de resina epóxica, AH Plus, através do teste push-out. Foram selecionados 45 dentes unirradiculares, os quais tiveram as suas coroas removidas e a raízes padronizadas em 15 mm. Após a instrumentação dos canais radiculares, as amostras foram divididas de forma randomizada em três grupos de acordo com o cimento endodôntico selecionado (n=15), grupo obturado com Bio-C Sealer (GBC), grupo obturado com AH Plus (GAH) e o grupo controle, sem cimento (GC). A técnica de obturação foi a de cone único. As amostras foram armazenadas em ambiente com umidade relativa a 37°C por sete dias antes de iniciar os testes. Em todos os grupos os pinos de fibra de vidro foram fixados com cimento resinoso autoadesivo, o RelyX U200. O espaço do canal radicular cimentado com o pino foi dividido em terços cervical, médio e apical e fatiados numa espessura de 1,5 mm cada, com auxílio de um disco diamantado sob copiosa irrigação, obtendo-se uma fatia em cada terço. A resistência de união foi avaliada por meio do teste por extrusão push-out e os modos de falha observados em microscópio operatório, sendo classificados em adesiva, coesiva em dentina e mista nos terços cervical, médio e apical. Os resultados foram analisados no programa Biostat 5.0. Foi feito o teste de normalidade de D'Agostino e a amostra apresentou comportamento não normal. Foi aplicado o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis (Student-Newman-Keuls) com nível de significância de 1%. Os resultados mostraram diferença entre os grupos no terço cervical e apical, no qual o GAH teve maior adesão que o GBC no terço cervical (p=0.0015), sem diferença do GC. E no terço apical o GAH teve maiores valores de adesão que o GBC (p=0.0014) e GC (p=0.0005). No terço médio não houve diferença entre os grupos (p=0.1386). Comparando o mesmo cimento em terços diferentes, houve diferença significante somente no grupo GBC que apresentou maior resistência de união no terço médio e apical com diferença significante em relação ao terço cervical (p<0.05). Não houve diferença significante entre os tipos de falhas em todos os grupos avaliados (p>0.05) e foi observado um predomínio de falha adesiva entre dentina e cimento. Concluiu-se que, o uso do cimento endodôntico AH Plus propiciou menos interferência na resistência de união de pinos de fibra de vidro cimentados com o cimento resinoso autoadesivo U200 quando comparado ao cimento biocerâmico.
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