Efeito do ozônio na osteoclastogênese de células osteoblásticas e macrófagos em co-cultura - in vitro [recurso eletrônico]
Veridiana Antunes Fernandes
Dissertação
por
Campinas : [s.n.], 2021.
42f. : il.
Dissertação (Mestrado em Implantodontia) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.
A ozonioterapia tem sido uma opção no tratamento de várias condições na Odontologia em função de seu efeito local e pelo fato de ser uma técnica minimamente invasiva, com poucos efeitos colaterais e de baixo custo quando comparada às técnicas tradicionais; por isso, justifica o interesse dos...
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A ozonioterapia tem sido uma opção no tratamento de várias condições na Odontologia em função de seu efeito local e pelo fato de ser uma técnica minimamente invasiva, com poucos efeitos colaterais e de baixo custo quando comparada às técnicas tradicionais; por isso, justifica o interesse dos profissionais de diversas áreas da saúde. Na Implantodontia, a regeneração óssea tem sido notória por estar relacionada a procedimentos de reabilitação e/ou estéticos. A consolidação óssea tem sido alcançada através da aplicação de estímulos bioquímicos, como biomateriais e proteínas biomorfogênicas, e pelo uso de estímulos físicos, como ultrassom, campos eletromagnéticos e, mais recentemente, laser de baixa intensidade. O Ozônio (O3) é conhecido por ter características bactericidas e antioxidantes, portanto, apesar de alguns estudos demonstrarem que a terapia com Ozônio administrado nas formas aquosa, com óleo ou gás potencializam o processo de cicatrização de feridas, aumentam a angiogênese e regulam o sistema imunológico através da diminuição da formação de espécie ativa de oxigênio, ainda não elucidaram o efeito desta terapia no processo de reabsorção óssea. Assim sendo, este estudo in vitro teve como objetivo avaliar o efeito da ozonioterapia na formação de células gigantes multinucleadas. Foi utilizada uma dose de ozônio em solução aquosa (10µg/ml) estabelecida em estudo prévio sobre as células RAW 264-7 e SAOS-2 em monocultura e RAW 264-7 (SAOS) em co-cultura em intervalos de tempo de 24, 48 e 72 horas. As variáveis de resposta foram a proliferação, viabilidade e quantificação de células multinucleadas tanto em monocultura quanto em co-cultura. Os dados coletados de ensaios triplicados foram analisados usando ANOVA a dois critérios e teste de Tukey, considerando p<0,05 como significativo. Os achados demonstraram que concentrações maiores que 10µg/ml foram citotóxicas às células RAW264-7, porém não tóxica aos osteoblastos. O tratamento com ozônio não influenciou significativamente o número de células multinucleadas na condição de monocultura e nem, de co-cultura. Em conclusão, a concentração de ozônio aquoso pode ser modificada para manipular a toxicidade às células precursoras de osteoclastos RAW264-7, porém a concentração de 10µg/ml não influencia o fenótipo multinucleado destas células.
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Sperandio, Marcelo
Orientador
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Veridiana Antunes Fernandes
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