Autoeficácia em pacientes com disfunção temporomandibular refratários ao tratamento convencional [recurso eletrônico]
Demétrio Morais de Medeiros
Dissertação
Português
Campinas : [s.n.], 2022.
51f. : il.
Dissertação (Mestrado em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial) - Faculdade São Leopoldo Mandic
A autoeficácia (AE) é definida como a crença na capacidade do indivíduo em mobilizar recursos cognitivos-comportamentais e motivação necessária para executar tarefas importantes, como por exemplo, o gerenciamento das dores crônicas, assim como acontece nas Disfunções Temporomandibulares (DTM's)....
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A autoeficácia (AE) é definida como a crença na capacidade do indivíduo em mobilizar recursos cognitivos-comportamentais e motivação necessária para executar tarefas importantes, como por exemplo, o gerenciamento das dores crônicas, assim como acontece nas Disfunções Temporomandibulares (DTM's). Neste sentido, o objetivo deste estudo foi relacionar a crença de autoeficácia com a resposta ao tratamento das DTM's, avaliando o comportamento, a percepção da dor, a funcionalidade física e identificar pacientes refratários à terapia proposta. Este estudo foi do tipo observacional, transversal com procedimento comparativo, estatístico-inferencial. Para compor a amostra foi criado dois grupos: (Controle) - Pacientes que se submeteram ao tratamento contra Disfunção Temporomandibular e responderam bem à terapia convencional (n = 35) e (Experimental) - Pacientes que se submeteram ao tratamento contra Disfunção Temporomandibular e foram refratários à terapia convencional (n = 35). A amostra estudada evidenciou uma maior prevalência do gênero feminino com 47 mulheres, variando de 14 a 70 anos, representando 67% dos pacientes. Quando comparadas as variáveis gênero e resposta ao tratamento não foi encontrada associação estatisticamente significativa (p>0,05). Foi identificado uma maior frequência de indivíduos não responsivos ao tratamento na faixa etária de 41 a 50 anos. Pôde-se observar que Autoeficácia para Dor (AED) e Autoeficácia para funcionalidade (AEF) apresentaram correlação estatisticamente significativa com a variável gênero (p<0,05). Quando analisadas as variáveis autoeficácia total e resposta ao tratamento evidencia-se uma correlação estatisticamente significante entre estas (p<0,0001). Dessa maneira é possível afirmar que os participantes que apresentaram Autoeficácia total (AT) >50 tiveram apenas 0,074 de chance de desenvolver o desfecho negativo estudado, no caso a estagnação ou ineficácia do tratamento. O estudo proposto mostrou que um inadequado senso de autoeficácia relaciona-se a um deficiente controle da dor, menor adesão ao tratamento, perda da funcionalidade física e estagnação ou piora dos sintomas. Pôde-se comprovar que nos grupos controle e teste, (responsivos e não responsivos) obteve-se uma correlação positiva com os níveis de autoeficácia, ou seja, pacientes que não responderam bem à terapia proposta em literatura para tratamento da DTM, obtiveram os menores índices de autoeficácia.
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Guimarães, Antônio Sergio
Orientador
Faculdade São Leopoldo Mandic
Instituição
Autoeficácia em pacientes com disfunção temporomandibular refratários ao tratamento convencional [recurso eletrônico]
Demétrio Morais de Medeiros
Autoeficácia em pacientes com disfunção temporomandibular refratários ao tratamento convencional [recurso eletrônico]
Demétrio Morais de Medeiros