Estudo clínico retrospectivo sobre a relação da mucosa queratinizada e a saúde peri-implantar em implantes de hexágono externo instalados na região posterior de maxila e mandíbula [recurso eletrônico]
Juliana Mandello Carvalhaes
Tese
Português
Campinas : [s.n.], 2019.
136f. : il.
Tese (Doutorado em Implantodontia) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic
O objetivo deste estudo foi avaliar, retrospectivamente, a relação da mucosa queratinizada sobre a saúde peri-implantar de implantes de hexágono externo instalados na região posterior de maxila e mandíbula, em função há pelo menos cinco anos. Para tanto, foram selecionados 891 prontuários de...
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O objetivo deste estudo foi avaliar, retrospectivamente, a relação da mucosa queratinizada sobre a saúde peri-implantar de implantes de hexágono externo instalados na região posterior de maxila e mandíbula, em função há pelo menos cinco anos. Para tanto, foram selecionados 891 prontuários de pacientes submetidos a reabilitação oral com implantes no período de 2003 a 2013. Na primeira etapa, após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão a amostra final constou de 84 pacientes que possuíam 242 implantes. Na segunda etapa, todos os pacientes foram avaliados clínica e radiograficamente, em que os parâmetros relacionados ao paciente foram idade e sexo; os relacionados ao implante foram tempo em função, diâmetro da plataforma, local da inserção e tipo de prótese, e; os relacionados à saúde peri-implantar foram índice de placa modificado, índice de sangramento sulcular modificado, profundidade de sondagem, largura da mucosa queratinizada e perda óssea peri-implantar. Os pacientes foram distribuídos em três grupos: ausência de mucosa queratinizada; mucosa queratinizada < 2 mm, e; mucosa queratinizada ? 2 mm. Na terceira etapa, as radiografias foram digitalizadas e mensuradas as perdas ósseas nas regiões mesial e distal de cada implante. Foi adotado o nível de significância de 5%, para análise de variância (ANOVA) a um e a dois critérios, testes de Kruskal-Wallis, de Tukey, de Mann-Whitney e de Qui-Quadrado. Dos 84 pacientes avaliados, a maioria era do gênero feminino (67,9%), e a idade média dos participantes foi de 61,9 ± 10,1 anos. Dos 242 implantes, 68,9% foram reabilitados por prótese múltiplas, 66,9% localizavam-se na mandíbula e 50,4% dos implantes apresentavam mucosa queratinizada 2 mm. Constatou-se que a profundidade de sondagem, os índices de placa modificado e de sangramento sulcular modificado não foram afetados pela ausência e tamanho da faixa de mucosa queratinizada, tanto para implantes reabilitados por prótese unitárias quanto múltiplas. Também, não foi verificada diferença na perda óssea mesial quando implantes reabilitados por prótese unitária (p = 0,121) e múltipla (p = 0,239) se associavam à ausência ou presença de mucosa queratinizada. Já na região distal, a perda óssea foi influenciada pela ausência e tamanho da faixa de mucosa queratinizada para implantes reabilitados por prótese unitária (p = 0,032). Concluiu-se, portanto, que não houve relação da mucosa queratinizada sobre a saúde peri-implantar de implantes de hexágono externo com tratamento de superfície do tipo duplo ataque ácido, instalados em região posterior de mandíbula e maxila, em função há pelo menos cinco anos.
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Estudo clínico retrospectivo sobre a relação da mucosa queratinizada e a saúde peri-implantar em implantes de hexágono externo instalados na região posterior de maxila e mandíbula [recurso eletrônico]
Juliana Mandello Carvalhaes
Estudo clínico retrospectivo sobre a relação da mucosa queratinizada e a saúde peri-implantar em implantes de hexágono externo instalados na região posterior de maxila e mandíbula [recurso eletrônico]
Juliana Mandello Carvalhaes