Sífilis na gestante e no recém-nascido em uma maternidade de campinas - qual a percepção da gestante? [recurso eletrônico]
Marina D'Almeida Sanchez Mercuri
Dissertação
Português
Campinas : [s.n.], 2022.
79f. : il.
Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.
Este estudo tem como objetivo avaliar a ocorrência de sífilis congênita no Hospital Maternidade de Campinas no período de janeiro a dezembro de 2018 e de sífilis na gestante no período de 1 abril de 2019 a 31 de março de 2020 assim como avaliar a percepção da gestante sobre a doença nela própria e...
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Este estudo tem como objetivo avaliar a ocorrência de sífilis congênita no Hospital Maternidade de Campinas no período de janeiro a dezembro de 2018 e de sífilis na gestante no período de 1 abril de 2019 a 31 de março de 2020 assim como avaliar a percepção da gestante sobre a doença nela própria e em seu RN. É um estudo caso-controle aninhado, transversal, observacional baseado em informações coletadas do prontuário médico, cartão de pré-natal e através de um questionário com informações relacionadas à gestação, acompanhamento pré-natal, ocorrências de complicações e informações recebidas pela puérpera sobre a sífilis nela própria e no recém-nascido. Foram entrevistadas 200 puérperas com diagnóstico de sífilis na gestação ou parto (Grupo Sífilis - GS) e 401 com VDRL negativo na gestação (Grupo Controle). No ano de 2018, a prevalência de sífilis congênita encontrada foi de 7,9/1000 nascidos vivos e durante o estudo prospectivo a incidência de SG foi de 16,9/1000 nascidos vivos. Pode-se observar que, comparado ao grupo de gestantes com testes negativos, o perfil da gestante no GS era de uma mulher mais jovem, com maior proporção de pardas e negras, início do pré-natal mais tardio, com menor escolaridade e maior número de abortos. Em relação ao GS esse estudo demostra que à percepção da gestante em relação a doença em si mesma e seu recém-nascido é muito superficial. A despeito de terem feito testes para sífilis na gestação, mais de 60% das gestantes do GS não foram orientadas sobre a razão do teste, nem da necessidade de acompanhamento do seu RN. Apesar das mães estarem comparecendo às consultas pré-natal e iniciarem precocemente esse acompanhamento, não estão recebendo informações necessárias e suficientes sobre a doença e suas consequências nela própria ou no RN que demonstrem a importância para gestante de cuidar de sua proteção e do seu RN.
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