O uso de implantes osseointegrados para substituir a dentição natural é hoje uma técnica segura, previsível e reconhecida por toda a comunidade científica. Para melhorar o desempenho dos implantes ao longo dos anos, várias modificações foram feitas na macrogeometria e nos tratamentos de superfície dos mesmos visando aumentar a estabilidade primária e consequentemente os índices de osseointegração. No entanto, poucas mudanças ocorreram na forma de preparar o tecido ósseo para receber os implantes. O objetivo deste trabalho é avaliar, ex vivo, a técnica de Osseodensificação recentemente proposta, em relação à técnica Convencional, na obtenção de estabilidade primária de quarenta implantes de duas macrogeometrias diferentes e mesmo tratamento de superfície, instalados em osso fresco de origem bovina. A técnica de osseodensificação propõe o uso de fresas especiais, que utilizadas em sentido anti-horário de rotação promove uma compactação do osso cortado em direção às paredes da perfuração. A estabilidade primária dos implantes foi avaliada segundo as metodologias Torque máximo de inserção e Análise da Frequência de Ressonância. Os resultados obtidos não evidenciaram diferenças estatísticas significativas na estabilidade primária dos dois modelos de implantes, para nenhuma das técnicas cirúrgicas testadas. Sugere-se a realização de novos estudos clínicos randomizados para melhor compreensão dos benefícios da técnica de Osseodensificação. Ver menos