A estabilidade primária constitui um dos fatores primordiais para se obter o sucesso em reabilitações implantossuportadas, sendo altamente influenciada pela técnica de preparo do sítio receptor principalmente em osso de baixa densidade. O objetivo deste estudo foi avaliar, in vitro, a estabilidade inicial dos implantes instalados em osso de baixa densidade (tipos III e IV), utilizando as técnicas de fresagem convencional, subfresagem, expansão óssea e osseodensificação, tendo como parâmetro o torque inserção, frequência de ressonância e o torque de remoção. Para este estudo foram confeccionadas cavidades dimensionadas para o diâmetro dos implantes cônicos DSP (Campo Largo, Paraná, Brasil) em blocos de poliuretano em que foram inseridos 10 implantes para cada técnica de fresagem e 40 para cada tipo ósseo. A estabilidade inicial foi aferida com Osstell e os torques de inserção e remoção com auxílio de torquímetro analógico. Os resultados foram tabulados e comparados estatisticamente através dos testes Anova e TuKey, a correlação entre o toque de inserção e a frequência de ressonância (ISQ) foi averiguada por testes de Person. Os resultados mostraram que as técnicas de Subfresagem, Expansão Óssea e Osseodensificação, apresentam uma adequada estabilidade primária em ossos de baixa densidade (tipo III e IV) quando comparada com a técnica de fresagem Convencional, utilizando como principais referenciais o torque de inserção e a frequência de ressonância. Ver menos