Fibrina rica em plaquetas e leucócitos constitui a modalidade terapêutica que potencializa as respostas reparativas teciduais, muito utilizada na Odontologia. A presença de leucócitos na fibrina é importante para a proteção da área operada, modulando o processo inflamatório, bem como possíveis infecções. O objetivo do trabalho foi avaliar quantitativamente a presença de leucócitos, em membranas de fibrina após processamento utilizando diferentes protocolos e centrífugas. Foram avaliados as membranas de fibrina obtidas de 3 modelos de centrífugas: I - L-PRF, Intra-Lock®; II - A-PRF, KASVI®; III - fibrina autóloga, Montserrat®. As amostras sanguíneas foram coletadas de 5 voluntários saudáveis, sem histórico de uso de medicação relacionada ao processo de coagulação. Foram coletadas três amostras de sangue de cada voluntário, distribuídas randomicamente em quantidades iguais entre as centrífugas e o protocolo de centrifugação foi seguido de acordo com cada equipamento. As amostras foram processadas e coradas em hematoxilina e eosina, e após foi realizada a contagem de leucócitos em toda a fibrina. Os dados foram tabulados e submetidos a análise estatística ANOVA one way, considerando-se nível de significância de 5%. Os resultados evidenciaram que a média de leucócitos foi maior nas fibrinas obtidas na centrífuga Kasvi (1105, 90 ± 281,48), quando comparado às obtidas pelas centrífugas Intra-Lock (459,23 ± 157,58) e Montserrat (439,37 ± 148,84) (p<0,05). Conclui-se que o protocolo A-PRF obtido pela centrífuga Kasvi apresentou maior quantidade de leucócitos. Ver menos